O OWASP Smart Contract Top 10 para 2025 mostra que falhas na tecnologia blockchain seguem representando ameaças financeiras expressivas. Problemas de controle de acesso mantêm sua posição como principal risco de segurança, pois permitem ações administrativas não autorizadas e exploração de funções. Dados recentes apontam que mais de US$1,42 bilhão foram perdidos devido a vulnerabilidades em smart contracts, conforme pesquisa da Web3HackHub e relatório Crypto Losses da Immunefi.
| Tipo de Vulnerabilidade | Nível de Risco | Posição no OWASP 2025 |
|---|---|---|
| Controle de Acesso | Crítico | #1 |
| Ataques de Reentrância | Crítico | #5 |
| Negação de Serviço | Alto | #10 |
É especialmente preocupante que grande parte das perdas em DeFi entre 2024 e 2025 decorra de vulnerabilidades já conhecidas, que continuam afetando projetos. Ataques de Negação de Serviço (DoS) seguem frequentes, com invasores consumindo excesso de gas ou explorando funções caras dos contratos para torná-los inutilizáveis ou prejudicar severamente sua performance.
A complexidade crescente da segurança Web3 exige estratégias proativas de gestão de risco. Especialistas reforçam que a proteção vai além da verificação das principais vulnerabilidades do OWASP — é preciso analisar, simular e defender contra todos os vetores de ataque possíveis. Para projetos blockchain que buscam segurança robusta, técnicas de validação, controle de acesso e auditorias sistemáticas são essenciais para enfrentar esses desafios persistentes.
A segurança das bridges cross-chain segue crítica em 2025, com hackers explorando vulnerabilidades em diversos ecossistemas. A comunidade cripto já acumula perdas superiores a US$3 bilhões, provenientes de 119 hacks em bridges até meados de 2025 — um aumento de mais de 50% em relação a 2024. Só as explorações de bridges representam US$1,5 bilhão, ou 50,1% de todos os roubos de criptoativos.
Em junho de 2025, um caso marcante foi o ataque à Force Bridge da Nervos Network, com roubo de mais de US$3 milhões em ativos digitais. Esse ataque se somou a outros 20 incidentes de segurança registrados apenas em maio de 2025.
| Estatísticas de Segurança das Bridges em 2025 | Números |
|---|---|
| Perdas totais em cripto | US$3+ bilhões |
| Número de hacks | 119 |
| Percentual de exploração em bridges | 50,1% |
| Montante explorado em bridges | US$1,5+ bilhão |
Especialistas recomendam usar bridges canônicas oficiais para transferências relevantes, definir limites de transação e adotar protocolos rigorosos de validação. A vulnerabilidade central está na arquitetura de confiança — se as blockchains de destino conseguem verificar de forma confiável os eventos da origem. Bridges adotam diferentes modelos de segurança, como grupos de validadores, watchers e sistemas de proof, cada um com falhas próprias que exigem abordagens especializadas de risco.
Hacks em exchanges centralizadas permanecem como ameaça relevante em 2025, com perdas recordes de US$2,17 bilhões apenas no primeiro semestre — já acima do total registrado em 2024. Em fevereiro de 2025, ocorreu o maior roubo em uma exchange de cripto da história, quando hackers retiraram US$1,5 bilhão da Bybit, evidenciando o avanço das estratégias dos criminosos digitais.
A escala e frequência desses ataques preocupam, como mostram os principais incidentes recentes:
| Exchange/Plataforma | Data | Valor Roubado |
|---|---|---|
| Bybit | Fev 2025 | US$1,5 bilhão |
| European DeFi Exchange | 2025 | US$26 milhões |
| M2 Exchange | Out 2024 | US$13,7 milhões |
| Diversos vazamentos em hot wallets | 2025 | US$200+ milhões |
Vulnerabilidades em hot wallets respondem por cerca de 62% do total roubado em ataques a exchanges em 2025. Além disso, golpes de engenharia social geraram perdas anuais de aproximadamente US$300 milhões para usuários nas principais exchanges.
Esses desafios evidenciam a necessidade urgente de medidas reforçadas de segurança nas exchanges, como controles de acesso aprimorados, auditorias independentes, soluções de cold storage e sistemas avançados de detecção de ameaças. Para investidores e usuários de SLX, é fundamental optar por plataformas com histórico comprovado de segurança e mecanismos robustos de proteção, especialmente diante deste ambiente de alto risco.
Elon Musk não lançou uma criptomoeda própria. Ele apoia Bitcoin e Dogecoin, mas nunca criou um token pessoal.
Não, a MRX coin provavelmente não existe de verdade. Tem baixa reputação, não possui auditorias reconhecidas e apresenta sinais de golpe. Tenha cautela.
Solana (SOL) é atualmente o destaque do mercado, com preço de US$195,85 e valor de mercado de US$107,6 bilhões. Recentemente registrou crescimento acelerado e grande volume de negociações.
Pelas tendências atuais, Cardano (ADA) deve apresentar crescimento relevante em 2025, graças à sua escalabilidade, capacidades avançadas de smart contracts e maior adoção de aplicações descentralizadas.
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