A correção das ações americanas em novembro realmente causa um certo pânico. As ações de tecnologia estão liderando a queda, o S&P 500 ainda está mantendo a média móvel de 50 dias, mas o índice de medo VIX já está quase atingindo 20 - não é preciso dizer o quão tensa está a emoção do mercado.
**De onde veio essa onda de queda?**
A temporada de relatórios financeiros trouxe resultados abaixo do esperado para algumas grandes empresas de tecnologia, e a narrativa sobre a redução das taxas de juros começa a vacilar. O mais crítico é que a alta em setembro e outubro pode ter antecipado o desempenho do mercado no final do ano. O dólar se fortalece continuamente, a liquidez começa a se apertar, e os ativos de risco não conseguem suportar a pressão.
Agora o mercado está apresentando alguns sinais clássicos que há muito não se viam: a correlação negativa entre ações e obrigações voltou, e o dólar está novamente a desempenhar um papel de ativo seguro. A demanda por metais industriais está esfriando, e as criptomoedas estão sofrendo ainda mais - o Bitcoin caiu abaixo da marca de 100 mil dólares, e o Ethereum e o Solana entraram diretamente em um mercado em baixa técnica. As taxas SOFR começaram a flutuar, e a pressão no mercado de financiamento aumentou significativamente. Os amigos do mundo cripto estão preocupados, será que isso é o início de mais um "inverno cripto"?
**Ainda há esperança para o mercado no final do ano? Três indicadores-chave a serem monitorizados.**
Vamos primeiro falar sobre o dólar. O índice do dólar já ultrapassou a barreira psicológica de 100, e se continuar a subir, a pressão sobre todo o ambiente macroeconômico será ainda maior. A força ou fraqueza do dólar afeta diretamente o custo de financiamento, e esta relação agora está muito clara.
Vamos olhar novamente para a rotação de setores. As ações de média e pequena capitalização, especialmente aquelas com suporte de lucros, estão relativamente fracas agora. É necessário prestar atenção se há sinais de melhora no indicador RSI. Se aquelas "ações de qualidade sob risco de preferência" começarem a se movimentar, a amplitude do mercado poderá se abrir.
A volatilidade aqui é um pouco estranha: a volatilidade dos títulos (índice MOVE) mantém-se baixa, mas o VIX das ações não desce. A razão é simples - quase metade do valor de mercado do S&P 500 está ligada ao tema da IA, e essa concentração torna difícil que a volatilidade realmente diminua.
**Os fundamentos também não podem ser ignorados.**
Os próximos dados de emprego, vendas a retalho e dados habitacionais vão decidir diretamente se a amplitude do mercado pode se expandir. O setor de restauração está fraco, e os bens de consumo essenciais também estão a arrastar, o desempenho das ações da "economia da rua principal" não é muito ideal.
No entanto, também existem alguns fatores positivos: o reembolso fiscal familiar pode estimular o consumo no início de 2026; se a volatilidade realmente puder diminuir, a rotação de setores poderá se formar, e a confiança do mercado ainda pode se recuperar.
**Dito isso**, o mercado atualmente encontra-se numa fase de consolidação técnica, e as relações tradicionais de interconexão entre mercados estão a recuperar. Embora a tendência sazonal para o final do ano ainda seja relativamente otimista, a continuidade do mercado dependerá de três grandes variáveis: se o dólar continuará forte, se os setores não-AI poderão continuar o impulso, e se a volatilidade poderá ser controlada de forma eficaz.
Os pontos de risco também estão muito claros: a contínua valorização do dólar irá pressionar a aversão ao risco, e uma vez que a posição dominante das ações tecnológicas se afrouxe, a volatilidade irá disparar. Se os dados econômicos enfraquecerem, toda a lógica terá que ser reavaliada. Para os investidores em criptomoedas, neste estágio, a liquidez e o movimento do dólar são mais importantes do que qualquer indicador técnico.
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RetiredMiner
· 11-06 05:52
Agora é exatamente igual àquela onda de 19! Não consigo aguentar!
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JustHereForMemes
· 11-06 05:47
Bear Market ainda não começou, por que a pressa?
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SchroedingerGas
· 11-06 05:42
Quem é que teve a carteira vazia de Gas hoje?
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LightningPacketLoss
· 11-06 05:31
Estás a procurar dinheiro por toda parte e ainda assim estás a analisar o quê?
A correção das ações americanas em novembro realmente causa um certo pânico. As ações de tecnologia estão liderando a queda, o S&P 500 ainda está mantendo a média móvel de 50 dias, mas o índice de medo VIX já está quase atingindo 20 - não é preciso dizer o quão tensa está a emoção do mercado.
**De onde veio essa onda de queda?**
A temporada de relatórios financeiros trouxe resultados abaixo do esperado para algumas grandes empresas de tecnologia, e a narrativa sobre a redução das taxas de juros começa a vacilar. O mais crítico é que a alta em setembro e outubro pode ter antecipado o desempenho do mercado no final do ano. O dólar se fortalece continuamente, a liquidez começa a se apertar, e os ativos de risco não conseguem suportar a pressão.
Agora o mercado está apresentando alguns sinais clássicos que há muito não se viam: a correlação negativa entre ações e obrigações voltou, e o dólar está novamente a desempenhar um papel de ativo seguro. A demanda por metais industriais está esfriando, e as criptomoedas estão sofrendo ainda mais - o Bitcoin caiu abaixo da marca de 100 mil dólares, e o Ethereum e o Solana entraram diretamente em um mercado em baixa técnica. As taxas SOFR começaram a flutuar, e a pressão no mercado de financiamento aumentou significativamente. Os amigos do mundo cripto estão preocupados, será que isso é o início de mais um "inverno cripto"?
**Ainda há esperança para o mercado no final do ano? Três indicadores-chave a serem monitorizados.**
Vamos primeiro falar sobre o dólar. O índice do dólar já ultrapassou a barreira psicológica de 100, e se continuar a subir, a pressão sobre todo o ambiente macroeconômico será ainda maior. A força ou fraqueza do dólar afeta diretamente o custo de financiamento, e esta relação agora está muito clara.
Vamos olhar novamente para a rotação de setores. As ações de média e pequena capitalização, especialmente aquelas com suporte de lucros, estão relativamente fracas agora. É necessário prestar atenção se há sinais de melhora no indicador RSI. Se aquelas "ações de qualidade sob risco de preferência" começarem a se movimentar, a amplitude do mercado poderá se abrir.
A volatilidade aqui é um pouco estranha: a volatilidade dos títulos (índice MOVE) mantém-se baixa, mas o VIX das ações não desce. A razão é simples - quase metade do valor de mercado do S&P 500 está ligada ao tema da IA, e essa concentração torna difícil que a volatilidade realmente diminua.
**Os fundamentos também não podem ser ignorados.**
Os próximos dados de emprego, vendas a retalho e dados habitacionais vão decidir diretamente se a amplitude do mercado pode se expandir. O setor de restauração está fraco, e os bens de consumo essenciais também estão a arrastar, o desempenho das ações da "economia da rua principal" não é muito ideal.
No entanto, também existem alguns fatores positivos: o reembolso fiscal familiar pode estimular o consumo no início de 2026; se a volatilidade realmente puder diminuir, a rotação de setores poderá se formar, e a confiança do mercado ainda pode se recuperar.
**Dito isso**, o mercado atualmente encontra-se numa fase de consolidação técnica, e as relações tradicionais de interconexão entre mercados estão a recuperar. Embora a tendência sazonal para o final do ano ainda seja relativamente otimista, a continuidade do mercado dependerá de três grandes variáveis: se o dólar continuará forte, se os setores não-AI poderão continuar o impulso, e se a volatilidade poderá ser controlada de forma eficaz.
Os pontos de risco também estão muito claros: a contínua valorização do dólar irá pressionar a aversão ao risco, e uma vez que a posição dominante das ações tecnológicas se afrouxe, a volatilidade irá disparar. Se os dados econômicos enfraquecerem, toda a lógica terá que ser reavaliada. Para os investidores em criptomoedas, neste estágio, a liquidez e o movimento do dólar são mais importantes do que qualquer indicador técnico.