Avançando para 2024: já vimos chegar ao colapso protocolos “revolucionários” o suficiente para aprender o manual de cor e salteado. Mas aqui está o ponto—criptomoeda não inventou fraudes. Apenas deu aos golpistas uma nova fachada.
Vamos recuar:
Os OGs que estabeleceram o precedente
Bernie Madoff realizou um truque de desaparecimento em 2008 ao fazer algo risivelmente simples: pegar dinheiro de novos investidores e chamá-lo de retornos. Parece familiar? É exatamente assim que a grande maioria das L1s fracassadas e farms de rendimento operam. Madoff pegou 150 anos de prisão. Quantos fundadores de projetos cripto foram sequer processados?
Enron? Escondiam dívidas, inflavam números no papel. O escândalo de 2001 apagou o valor de uma empresa e destruiu a Arthur Andersen—uma das Big Four de auditoria—até o esquecimento. Avançando duas décadas: temos tesourarias on-chain que deveriam ser transparentes, mas de alguma forma projetos ainda conseguem esconder bilhões em fundos mal alocados.
O padrão que continua vencendo
Desde a bolha do South Sea $65B 1720$74B até o escândalo de ouro da Bre-X (1997), cada grande fraude seguiu a mesma trajetória:
Hype do potencial (“Encontramos a maior jazida de ouro de todos os tempos!”)
Manipulação de dados (muestras salgadas, inventário falsificado, livros contábeis manipulados)
Captação de capital (investidores FOMO na)
Colapso (depois)
Wirecard, em 2020, alegou ter €1,9 bilhões em ativos que não existiam. Reguladores passaram batido. Então veio a cripto, e tivemos Terra alegando (em reservas apoiadas por… arbitragem algorítmica? )Não era.$18B
Por que isso importa agora
A crise imobiliária de 2008 e o escândalo de emissões da Volkswagen em 2015 nos mostraram algo crucial: quando a fraude escala, o dano se torna sistêmico. A Volkswagen minou a credibilidade de todo o mercado de carros. O colapso do mercado imobiliário desencadeou uma recessão global.
Aplicando essa lente à cripto: um colapso de um mega protocolo poderia destruir a confiança em todo o setor. Não estamos falando apenas de perdas de investidores individuais—estamos falando de uma reação regulatória que poderia atrasar o Web3 por anos.
A verdadeira lição
A história não se repete, mas rima. Cada geração acha que seu novo sistema financeiro é diferente, mais transparente, à prova de hackers. Depois, alguém encontra uma brecha. A diferença? Hoje temos as provas. A transparência on-chain significa que o próximo Wirecard pode ser pego mais rápido—se realmente olharmos para os dados, ao invés de HODLar e torcer.
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Quando os Esquemas Ponzi se Tornam Populares: O que a História nos Ensina Sobre Manipulação de Mercado
Avançando para 2024: já vimos chegar ao colapso protocolos “revolucionários” o suficiente para aprender o manual de cor e salteado. Mas aqui está o ponto—criptomoeda não inventou fraudes. Apenas deu aos golpistas uma nova fachada.
Vamos recuar:
Os OGs que estabeleceram o precedente
Bernie Madoff realizou um truque de desaparecimento em 2008 ao fazer algo risivelmente simples: pegar dinheiro de novos investidores e chamá-lo de retornos. Parece familiar? É exatamente assim que a grande maioria das L1s fracassadas e farms de rendimento operam. Madoff pegou 150 anos de prisão. Quantos fundadores de projetos cripto foram sequer processados?
Enron? Escondiam dívidas, inflavam números no papel. O escândalo de 2001 apagou o valor de uma empresa e destruiu a Arthur Andersen—uma das Big Four de auditoria—até o esquecimento. Avançando duas décadas: temos tesourarias on-chain que deveriam ser transparentes, mas de alguma forma projetos ainda conseguem esconder bilhões em fundos mal alocados.
O padrão que continua vencendo
Desde a bolha do South Sea $65B 1720$74B até o escândalo de ouro da Bre-X (1997), cada grande fraude seguiu a mesma trajetória:
Wirecard, em 2020, alegou ter €1,9 bilhões em ativos que não existiam. Reguladores passaram batido. Então veio a cripto, e tivemos Terra alegando (em reservas apoiadas por… arbitragem algorítmica? )Não era.$18B
Por que isso importa agora
A crise imobiliária de 2008 e o escândalo de emissões da Volkswagen em 2015 nos mostraram algo crucial: quando a fraude escala, o dano se torna sistêmico. A Volkswagen minou a credibilidade de todo o mercado de carros. O colapso do mercado imobiliário desencadeou uma recessão global.
Aplicando essa lente à cripto: um colapso de um mega protocolo poderia destruir a confiança em todo o setor. Não estamos falando apenas de perdas de investidores individuais—estamos falando de uma reação regulatória que poderia atrasar o Web3 por anos.
A verdadeira lição
A história não se repete, mas rima. Cada geração acha que seu novo sistema financeiro é diferente, mais transparente, à prova de hackers. Depois, alguém encontra uma brecha. A diferença? Hoje temos as provas. A transparência on-chain significa que o próximo Wirecard pode ser pego mais rápido—se realmente olharmos para os dados, ao invés de HODLar e torcer.