Trump anuncia tarifas de 100% sobre a China, uma frase que agitou os mercados financeiros globais. Em 24 horas, o mercado de criptomoedas enfrentou a maior liquidação da história — posições alavancadas de 19 bilhões de dólares foram forçadamente encerradas, levando o BTC de 117.000 dólares para abaixo de 102.000, uma queda diária superior a 12%.
As ações também não escaparam, o S&P 500 caiu 2,71%, o Nasdaq despencou 3,58%, marcando o pior dia desde abril.
Mas quem mais sofreu foram as empresas listadas que usam o Bitcoin como cofres.
A MicroStrategy possui cerca de 640 mil BTC; essa queda de 12% evaporou quase 100 bilhões de dólares em ativos. As perdas não realizadas refletidas nos relatórios impactaram diretamente, abalando a confiança dos investidores.
Ainda mais doloroso foi o encolhimento do prêmio de mercado: o prêmio NAV da MicroStrategy caiu de duas vezes no início do ano para 1,2 vezes agora, e algumas empresas menores chegaram a cair abaixo de 1x (mNAV<1), como se o mercado dissesse: “Além de acumular moedas, que valor vocês têm?”
Por que essas empresas caíram tanto?
A liquidez do mercado de ações é muito maior do que a do mercado de criptomoedas. Em momentos de pânico, vender BTC pode derrubar o preço e desencadear liquidações em cadeia, mas vender ações na Nasdaq, como a MicroStrategy, é muito mais fácil — tornando essas empresas um canal rápido para a saída de instituições.
Além disso, ao atingir o limite de risco das instituições, elas são obrigadas a reduzir posições, e empresas como a DAT, com alta volatilidade, são as primeiras a sofrer.
Quem sofre menos e é mais resistente às quedas?
As ações de menor capitalização caíram drasticamente: a Forward Industries caiu 15,32% (mNAV de apenas 0,053), e a BTCS caiu 12,70%. Com a saída de compradores, as diferenças entre preços de compra e venda explodiram.
Apesar de a MicroStrategy ser a maior detentora de BTC, sua queda foi de apenas 4,84% — sua vantagem de liquidez a salvou.
Tesla caiu 5,06%, mas seu mNAV é de 986 vezes, pois o mercado aposta 99% do valor na sua divisão de veículos elétricos, com os ativos de Bitcoin contribuindo minimamente. Coinbase também se mantém forte, com receita de taxas de negociação como base de sustentação.
A verdade é esta:
Empresas com mNAV próximo de 1 já se tornaram “coberturas de ações com ETFs de BTC”. Como há ETFs de Bitcoin à vista disponíveis, por que ainda manter esses ativos indiretamente por meio dessas empresas? Elas assumem riscos duplos, mas sem qualquer prêmio.
Na próxima crise, serão as primeiras a serem descartadas.
Esta página pode conter conteúdo de terceiros, que é fornecido apenas para fins informativos (não para representações/garantias) e não deve ser considerada como um endosso de suas opiniões pela Gate nem como aconselhamento financeiro ou profissional. Consulte a Isenção de responsabilidade para obter detalhes.
Trump impõe tarifas comerciais, causando impacto; as ações dessas empresas de armazenamento de criptomoedas evaporam rapidamente bilhões
Trump anuncia tarifas de 100% sobre a China, uma frase que agitou os mercados financeiros globais. Em 24 horas, o mercado de criptomoedas enfrentou a maior liquidação da história — posições alavancadas de 19 bilhões de dólares foram forçadamente encerradas, levando o BTC de 117.000 dólares para abaixo de 102.000, uma queda diária superior a 12%.
As ações também não escaparam, o S&P 500 caiu 2,71%, o Nasdaq despencou 3,58%, marcando o pior dia desde abril.
Mas quem mais sofreu foram as empresas listadas que usam o Bitcoin como cofres.
A MicroStrategy possui cerca de 640 mil BTC; essa queda de 12% evaporou quase 100 bilhões de dólares em ativos. As perdas não realizadas refletidas nos relatórios impactaram diretamente, abalando a confiança dos investidores.
Ainda mais doloroso foi o encolhimento do prêmio de mercado: o prêmio NAV da MicroStrategy caiu de duas vezes no início do ano para 1,2 vezes agora, e algumas empresas menores chegaram a cair abaixo de 1x (mNAV<1), como se o mercado dissesse: “Além de acumular moedas, que valor vocês têm?”
Por que essas empresas caíram tanto?
A liquidez do mercado de ações é muito maior do que a do mercado de criptomoedas. Em momentos de pânico, vender BTC pode derrubar o preço e desencadear liquidações em cadeia, mas vender ações na Nasdaq, como a MicroStrategy, é muito mais fácil — tornando essas empresas um canal rápido para a saída de instituições.
Além disso, ao atingir o limite de risco das instituições, elas são obrigadas a reduzir posições, e empresas como a DAT, com alta volatilidade, são as primeiras a sofrer.
Quem sofre menos e é mais resistente às quedas?
As ações de menor capitalização caíram drasticamente: a Forward Industries caiu 15,32% (mNAV de apenas 0,053), e a BTCS caiu 12,70%. Com a saída de compradores, as diferenças entre preços de compra e venda explodiram.
Apesar de a MicroStrategy ser a maior detentora de BTC, sua queda foi de apenas 4,84% — sua vantagem de liquidez a salvou.
Tesla caiu 5,06%, mas seu mNAV é de 986 vezes, pois o mercado aposta 99% do valor na sua divisão de veículos elétricos, com os ativos de Bitcoin contribuindo minimamente. Coinbase também se mantém forte, com receita de taxas de negociação como base de sustentação.
A verdade é esta:
Empresas com mNAV próximo de 1 já se tornaram “coberturas de ações com ETFs de BTC”. Como há ETFs de Bitcoin à vista disponíveis, por que ainda manter esses ativos indiretamente por meio dessas empresas? Elas assumem riscos duplos, mas sem qualquer prêmio.
Na próxima crise, serão as primeiras a serem descartadas.