A MNI Indicators divulgou esta semana um relatório muito observado, revelando um desempenho inesperadamente forte do seu barómetro empresarial de Chicago em dezembro, sinalizando um renovado impulso no setor comercial da região. O indicador principal subiu para 43,5, uma recuperação notável em relação à leitura de novembro de 36,3—superando de longe as previsões dos analistas, que estimavam o indicador em 39,5.
Apesar do impressionante aumento mensal, o barómetro regional continua a apresentar um quadro cauteloso. O indicador manteve-se abaixo do limiar de 50 pontos de expansão durante vinte e cinco meses consecutivos, o que evidencia uma contração persistente nas condições empresariais na área de Chicago.
O que impulsionou a recuperação
A força na leitura do barómetro de dezembro foi amplamente impulsionada por uma recuperação dramática nos novos pedidos, que subiram 11,8 pontos e praticamente apagaram a forte queda de novembro. O índice de produção também demonstrou força, avançando 9,6 pontos para recuperar terreno acima da sua média de 2025 e atingir o seu nível mais alto desde março, sugerindo que os fabricantes estão respondendo a sinais de demanda melhorados.
Os atrasos nos pedidos também registaram um ganho significativo, saltando 12,3 pontos, embora esta métrica permaneça moderada. A MNI Indicators destacou que os atrasos têm estado abaixo de 40 na maior parte do ano, marcando apenas três meses em que o índice subiu acima deste limiar historicamente fraco.
Sinais mistos noutros aspetos
O relatório apresentou uma imagem mais nuançada em outras dimensões. As entregas dos fornecedores caíram 3,6 pontos, mas permaneceram acima de 50, indicando uma resiliência contínua do lado da oferta. No entanto, o índice de emprego recuou 0,6 pontos para o seu nível mais baixo desde maio de 2009—um sinal preocupante de que as contratações continuam restritas, apesar da melhoria principal. O índice de preços pagos caiu 1,1 pontos, com a MNI Indicators a observar que, pelo terceiro mês consecutivo, nenhum respondente à pesquisa relatou preços em declínio, sugerindo que as pressões de custos persistem.
A recuperação de dezembro oferece uma perspetiva mista: enquanto os indicadores de atividade mostram uma melhoria genuína, a fraqueza no emprego e a permanência prolongada do barómetro abaixo dos níveis de expansão sugerem que a recuperação empresarial de Chicago permanece frágil e desigual.
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Atividades Empresariais de Dezembro em Chicago Mostram Recuperação Acelerada—Mas Contração Continua
A MNI Indicators divulgou esta semana um relatório muito observado, revelando um desempenho inesperadamente forte do seu barómetro empresarial de Chicago em dezembro, sinalizando um renovado impulso no setor comercial da região. O indicador principal subiu para 43,5, uma recuperação notável em relação à leitura de novembro de 36,3—superando de longe as previsões dos analistas, que estimavam o indicador em 39,5.
Apesar do impressionante aumento mensal, o barómetro regional continua a apresentar um quadro cauteloso. O indicador manteve-se abaixo do limiar de 50 pontos de expansão durante vinte e cinco meses consecutivos, o que evidencia uma contração persistente nas condições empresariais na área de Chicago.
O que impulsionou a recuperação
A força na leitura do barómetro de dezembro foi amplamente impulsionada por uma recuperação dramática nos novos pedidos, que subiram 11,8 pontos e praticamente apagaram a forte queda de novembro. O índice de produção também demonstrou força, avançando 9,6 pontos para recuperar terreno acima da sua média de 2025 e atingir o seu nível mais alto desde março, sugerindo que os fabricantes estão respondendo a sinais de demanda melhorados.
Os atrasos nos pedidos também registaram um ganho significativo, saltando 12,3 pontos, embora esta métrica permaneça moderada. A MNI Indicators destacou que os atrasos têm estado abaixo de 40 na maior parte do ano, marcando apenas três meses em que o índice subiu acima deste limiar historicamente fraco.
Sinais mistos noutros aspetos
O relatório apresentou uma imagem mais nuançada em outras dimensões. As entregas dos fornecedores caíram 3,6 pontos, mas permaneceram acima de 50, indicando uma resiliência contínua do lado da oferta. No entanto, o índice de emprego recuou 0,6 pontos para o seu nível mais baixo desde maio de 2009—um sinal preocupante de que as contratações continuam restritas, apesar da melhoria principal. O índice de preços pagos caiu 1,1 pontos, com a MNI Indicators a observar que, pelo terceiro mês consecutivo, nenhum respondente à pesquisa relatou preços em declínio, sugerindo que as pressões de custos persistem.
A recuperação de dezembro oferece uma perspetiva mista: enquanto os indicadores de atividade mostram uma melhoria genuína, a fraqueza no emprego e a permanência prolongada do barómetro abaixo dos níveis de expansão sugerem que a recuperação empresarial de Chicago permanece frágil e desigual.