O Bitcoin, idealizado por Satoshi Nakamoto em 2009, foi projetado com oferta total limitada a 21 milhões de moedas. O mecanismo de halving, que reduz pela metade a recompensa por bloco aproximadamente a cada quatro anos, é elemento essencial da política monetária do Bitcoin. Em 2025, após o quarto halving, a taxa anual de inflação do Bitcoin recuou para cerca de 0,782%, abaixo da do ouro (1,5%-2%) e de praticamente todos os países desenvolvidos. Essa escassez reforça de forma significativa o caráter deflacionário do Bitcoin.
A análise dos quatro halvings, de 2012 a 2024, revela um padrão recorrente:
Esse ciclo de três fases esteve presente em todas as edições anteriores. O halving de 2024 exibiu um crescimento inicial mais contido (cerca de 31%), mas os dados históricos indicam que a janela de valorização mais expressiva pode se abrir entre 2025 e 2026.
O valor fundamental do Bitcoin assenta-se em diversos pilares:
Com as moedas fiduciárias sob pressão global, o papel do Bitcoin como "ouro digital" e proteção contra inflação ganha reconhecimento crescente.
Entre 2020 e 2025, a capitalização de mercado do Bitcoin aumentou aproximadamente 1 236%. Em 2025, cerca de 94,58% dos Bitcoins já tinham sido minerados. Frente às taxas de inflação das principais economias (EUA: 2,2%; China: 0,2%), a inflação do Bitcoin revela vantagem expressiva, reforçando sua posição como reserva de valor.
A ideia de o Bitcoin se tornar infraestrutura financeira para uma civilização interplanetária é instigante, porém ainda especulativa. No curto prazo, riscos regulatórios permanecem a principal preocupação. No longo prazo, a robustez tecnológica e o caráter não soberano do Bitcoin podem seguir atraindo alocação de capital tradicional.
Os quatro ciclos de halving do Bitcoin evidenciaram um padrão de mercado altamente consistente: valorização impulsionada por expectativas antes do halving, consolidação após o evento e, em seguida, grandes bull markets. O halving de 2024 reduziu a inflação anual do Bitcoin para 0,78%, menor do que a do ouro pela primeira vez, reforçando ainda mais seu status de ativo escasso. Num contexto de inflação elevada no sistema fiduciário global, expansão do crédito e aumento dos défices, o modelo deflacionário e a descentralização do Bitcoin atraem cada vez mais atenção e alocação de capital tradicional.
Apesar da volatilidade de curto prazo e da possibilidade de eventos cisne negro, a proposta de valor do Bitcoin a longo prazo torna-se cada vez mais evidente. Mais do que uma criptomoeda, trata-se de um novo tipo de ativo sustentado por criptografia e consenso. Nos próximos ciclos, seu potencial de valorização, capacidade de proteção contra inflação, fundação tecnológica insubstituível e a expansão do ecossistema continuarão a impulsionar o Bitcoin, consolidando as barreiras de valor essenciais ao "ouro digital".
O halving do Bitcoin ocorre a cada quatro anos. O próximo está previsto para abril de 2024 e irá reduzir pela metade as recompensas de mineração. Este processo mantém-se até cerca de 2029.
O halving do Bitcoin é um evento quadrienal em que a recompensa por bloco dos mineradores é reduzida pela metade. Isso desacelera a criação de novos Bitcoins, controlando a inflação. O próximo halving deverá ocorrer em 2024.
Satoshi Nakamoto, o criador do Bitcoin, é considerado o maior detentor de BTC, estimado em 1,1 milhão de moedas. Contudo, o montante exato permanece desconhecido.
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