A saída líquida recente de US$ 12 milhões do Bitcoin, registrada em 2025, revela uma mudança relevante no sentimento do mercado, indicando condições cada vez mais baixistas no universo das criptomoedas. Esse movimento de capital ocorre em paralelo à mudança de foco dos investidores institucionais para outros ativos digitais, com destaque para o Ethereum, que recebeu investimentos expressivos no terceiro trimestre de 2025. Essa transformação no panorama de investimento pode ser observada na comparação dos fluxos institucionais recentes:
| Métrica | 2º trimestre de 2025 | 3º trimestre de 2025 | Variação |
|---|---|---|---|
| Entradas em ETF de Bitcoin | US$ 12,8 bilhões | US$ 8,8 bilhões | -US$ 4 bilhões |
| Aquisições de Ethereum | - | US$ 22,6 bilhões | Ganho expressivo |
Esse padrão de saída ocorre num cenário marcado por preocupações macroeconômicas e fragilidades técnicas que intensificaram a volatilidade do Bitcoin. Após alcançar patamares acima de US$ 126 000 no início de 2025, o Bitcoin apresenta sinais de enfraquecimento, com analistas apontando distribuição constante por parte de holders de longo prazo, gerando pressão estrutural sobre o mercado. O cenário de baixa é reforçado por dados de negociação que mostram o Bitcoin fechando o primeiro trimestre de 2025 próximo de US$ 82 560, abaixo dos US$ 94 400 do começo do ano. Apesar dos indícios negativos, parte dos institucionais continua acumulando Bitcoin de forma estratégica, evidenciando que o mercado segue dividido quanto ao potencial de valorização de longo prazo do Bitcoin.
Segundo o último relatório 13F de agosto de 2025, a Renaissance Technologies adquiriu uma fatia relevante de 3,32% na Openverse Network (BTG), reforçando o interesse do hedge fund em projetos inovadores de criptomoedas. O investimento está alinhado à estratégia diversificada da Renaissance, que abrange posições de destaque em empresas de tecnologia e inovação digital. Fundada por Jim Simons, a Renaissance Technologies consolidou-se como uma das gestoras quantitativas mais bem-sucedidas do mundo, com mais de US$ 11 bilhões sob gestão.
As principais posições atuais da gestora evidenciam foco estratégico em setores de alto crescimento:
| Empresa | Percentual do portfólio | Valor |
|---|---|---|
| Palantir Technologies | Principal posição | Significativo |
| NVIDIA | Segunda posição | Expressivo |
| Robinhood Markets | Terceira posição | Substancial |
| Verisign | Quarta posição | Relevante |
| Netflix | Quinta posição | Importante |
Esses cinco ativos representam cerca de 8% do valor total do portfólio da Renaissance. O aporte em BTG sugere que os algoritmos da gestora identificaram oportunidades de expansão no ecossistema Openverse Network, que opera na plataforma BNB Smart Chain. Com a valorização recente do BTG atingindo 13,14% em 24 horas e 59,65% em 60 dias, a posição da Renaissance demonstra confiança na tecnologia e nas perspectivas de mercado do BTG.
O interesse institucional pela Openverse Network (BTG) ganhou força em 2025, com grandes ordens totalizando US$ 6,79 milhões em volume de compra. Esse número expressivo reflete a crescente confiança dos investidores institucionais, que vêm direcionando parcelas de seus portfólios para esse ativo digital emergente. O padrão de compras institucionais de BTG evidencia uma mudança estrutural no mercado, com grandes players assumindo posições relevantes.
A análise dos padrões de compra institucional em diferentes segmentos revela tendências claras:
| Tipo de investidor | Volume de BTG (2025) | Impacto no mercado |
|---|---|---|
| Institucional | US$ 6,79 milhões | Alto |
| Varejo | US$ 48,65 milhões | Moderado |
| Volume total | US$ 55,44 milhões | Significativo |
Os dados mostram que, embora as ordens institucionais representem cerca de 12,2% do volume total de US$ 55,44 milhões negociados, sua concentração provoca impactos desproporcionais no mercado. O valor médio das ordens institucionais supera o varejo em 17 vezes, fortalecendo níveis de suporte e reduzindo a volatilidade nas oscilações. Esse padrão de acumulação institucional se assemelha a fases iniciais de adoção das principais criptomoedas, quando a pressão de compra das grandes entidades antecedeu movimentos de alta amplos. Com a valorização de 34,84% nos últimos 30 dias, essas compras institucionais impulsionam a trajetória positiva do BTG.
BTG é uma criptomoeda originada de um fork do Bitcoin em 2017. Utiliza mineração por GPU em vez de ASICs, tornando o acesso à mineração mais democrático. BTG preserva os principais atributos do Bitcoin e reforça a descentralização.
Sim, BTG apresenta potencial de crescimento. Com a instabilidade econômica global, investidores podem buscar ouro, o que tende a beneficiar o valor do BTG. O desempenho da empresa será influenciado pelas tendências do mercado de ouro e pela eficiência operacional.
BTG foi retirado devido a problemas de segurança após um ataque de 51% e à falta de compensação aos usuários afetados.
BTG é utilizado para transações peer-to-peer, permitindo pagamentos diretos sem intermediários. Tem como objetivo ser uma criptomoeda mais acessível para o uso cotidiano.
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