Quais são as principais diferenças entre os medicamentos GLP-1 em 2025?

Conheça os avanços esperados para 2025 nas terapias GLP-1, protagonizadas por Novo Nordisk e Eli Lilly. Analise inovações, incluindo formulações de ação prolongada, administração oral e múltiplos alvos terapêuticos. Entenda desafios como o reganho de peso e as questões de segurança. Indicado para gestores e analistas de mercado em busca de informações estratégicas para análise competitiva no mercado farmacêutico.

Mercado de GLP-1 é dominado por Novo Nordisk e Eli Lilly com mais de 50% de participação

O setor de GLP-1 consolidou-se como um duopólio robusto, com Novo Nordisk e Eli Lilly juntas controlando mais de 50% do mercado global até 2025. Essa concentração de poder marca uma transformação relevante no ambiente farmacêutico, especialmente nos segmentos de tratamento de obesidade e diabetes, que crescem aceleradamente.

Eli Lilly registrou crescimento expressivo ao adotar estratégias assertivas e inovar em seus produtos. Os medicamentos à base de tirzepatida (Mounjaro, para diabetes, e Zepbound, para obesidade) impulsionaram a empresa à liderança do setor, desafiando o domínio antes mantido pela Novo Nordisk.

As projeções de mercado ilustram a magnitude desse duopólio:

Empresa Produto Vendas projetadas para 2025 Posição de mercado
Eli Lilly Zepbound US$18 bilhões Líder de mercado
Novo Nordisk Wegovy US$16,5 bilhões Segunda posição

Enquanto a Eli Lilly conquista espaço nos Estados Unidos, a Novo Nordisk mantém domínio internacional, com cerca de 71% de participação fora do país. As duas empresas investem fortemente em novas terapias, incluindo versões orais e medicamentos combinados, para ampliar sua atuação global.

O poder concentrado dessas companhias gera impactos relevantes na precificação, na acessibilidade e na capacidade de inovação do mercado de GLP-1, que deve alcançar impressionantes US$150 bilhões até o fim da década.

Medicamentos GLP-1 de próxima geração priorizam formulações orais, de longa duração e mecanismos multi-alvo

O desenvolvimento dos agonistas do receptor GLP-1 avança para formulações mais práticas e eficazes. Os destaques do ADA 2025 revelam o foco da indústria farmacêutica em três principais frentes de inovação nas terapias GLP-1 de última geração.

O orforglipron, da Eli Lilly, representa uma inovação na administração oral, com potencial para superar limitações de biodisponibilidade das terapias peptídicas de GLP-1. A Novo Nordisk acompanha essa tendência e apresenta uma versão oral de 25mg do Wegovy, atualmente em análise pela FDA para controle de peso e redução de risco cardiovascular.

O setor também avança em formulações de longa duração, como o maridebart cafraglutide, uma injeção mensal que pode elevar significativamente a adesão ao tratamento em relação às opções diárias ou semanais.

Inovações GLP-1 de próxima geração Principais exemplos Benefícios
Formulações orais Orforglipron, Wegovy oral 25mg Maior aceitação do paciente, intervenção antecipada
Injetáveis de longa duração Maridebart cafraglutide Dose mensal, melhor adesão ao tratamento
Mecanismos multi-alvo Agonistas duplos GLP-1/GIP Perda de peso superior (15-20%), resultados metabólicos aprimorados

Esses avanços atendem demandas essenciais dos pacientes, reduzindo efeitos colaterais como desconfortos gastrointestinais e perda muscular, além de atuarem simultaneamente em múltiplas vias metabólicas. As formulações orais, em especial, são uma inovação disruptiva que pode transformar o padrão de tratamento ao permitir intervenções precoces no manejo de diabetes e obesidade.

Terapias GLP-1 apresentam desafios de reganho de peso e questões de segurança de longo prazo

Apesar dos resultados expressivos em perda de peso dos agonistas do receptor GLP-1, persistem obstáculos relevantes quanto à eficácia e segurança em longo prazo. Estudos clínicos apontam uma tendência preocupante de reganho de peso após a interrupção do tratamento. O ensaio STEP 4 comprovou que pacientes que deixaram de usar semaglutida voltaram a ganhar peso rapidamente, anulando grande parte dos resultados conquistados em poucos meses.

Esse reganho de peso representa um dilema para profissionais de saúde e pacientes, evidenciado nos resultados comparativos:

Parâmetro Durante a terapia GLP-1 Após interrupção
Peso Perda progressiva Reganho rápido (até 75% em 1 ano)
Marcadores metabólicos Melhora dos índices Retorno aos valores iniciais
Risco cardiovascular Redução Possível aumento

Além do reganho de peso, estudos recentes apontam potenciais riscos de longo prazo, incluindo complicações gastrointestinais, doenças da vesícula biliar e pancreatite. Meta-análise publicada no JAMA Internal Medicine identificou aumento do risco de doenças biliares com o uso dos agonistas GLP-1. Os desfechos cardiovasculares ainda estão sendo avaliados, com pesquisas sugerindo tanto efeitos protetores quanto preocupações para grupos específicos.

A American Diabetes Association destaca a importância de estudos contínuos para compreender plenamente esses riscos a longo prazo, especialmente diante da crescente popularidade desses medicamentos para perda de peso além do tratamento do diabetes.

FAQ

ADA é uma boa criptomoeda?

ADA se destaca como uma criptomoeda promissora, com tecnologia blockchain avançada, alta escalabilidade e desenvolvimento orientado por critérios científicos. Com evolução constante e adoção crescente, ADA tende a ser uma opção sólida no mercado cripto.

ADA pode chegar a US$10?

Embora o preço atual do ADA esteja abaixo de US$1, alcançar US$10 é uma possibilidade no longo prazo. O potencial de valorização dependerá das condições de mercado e de novos avanços tecnológicos.

Quanto valerá 1 Cardano em 2030?

Segundo projeções atuais, 1 Cardano pode valer entre US$5,50 e US$6,58 em 2030, mas o valor final dependerá das condições do mercado e do progresso tecnológico.

Cardano é uma moeda morta?

Não, Cardano está ativa e próxima de uma grande atualização chamada Chang, que deve trazer governança descentralizada e impulsionar seu desenvolvimento contínuo.

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