Mesmo com avanços na segurança blockchain, vulnerabilidades em smart contracts seguem gerando riscos consideráveis para protocolos DeFi como Ondo Finance em 2025. Relatórios de segurança apontam tendências preocupantes nesse cenário. Dados do Web3HackHub da SolidityScan, pesquisas de Peter Kacherginsky e relatórios da Immunefi mostram perdas superiores a 1,42 bilhão de dólares em ecossistemas descentralizados devido a exploits.
O OWASP Smart Contract Top 10 para 2025 elenca as ameaças mais críticas enfrentadas pelos protocolos atualmente:
| Ranking da Vulnerabilidade | Tipo de Vulnerabilidade | Descrição |
|---|---|---|
| SC01 | Reentrancy Attacks | Explora contratos que fazem chamadas externas antes de atualizar o estado |
| SC02 | Manipulação de Price Oracle | Explora falhas na obtenção de dados externos |
No caso da Ondo, auditorias recentes da Halborn identificaram problemas de indexação de eventos em diversos contratos, como contracts/xManager/rwaManagers/IBaseRWAManagerEvents.sol e OUSG_InstantManager.sol. Esses pontos já foram corrigidos, mas códigos legados ainda podem apresentar bugs aritméticos.
Os riscos vão além das vulnerabilidades técnicas e incluem desafios regulatórios e de liquidez. Smart contracts que lidam com ativos reais, como no ecossistema Ondo, exigem segurança reforçada ao integrar finanças tradicionais e blockchain, criando novos vetores de ataque para agentes maliciosos sofisticados.
Com a expansão da arquitetura multichain do Ondo Chain para conectar diferentes blockchains, os riscos de segurança aumentam em todo o ecossistema. As bridges cross-chain, essenciais para interoperabilidade, introduzem vulnerabilidades que são exploradas por hackers. Dados da Chainalysis indicam que cerca de 2 bilhões de dólares em criptoativos foram roubados em 13 ataques distintos a bridges cross-chain, a maioria nos últimos anos.
Os desafios de segurança se intensificam a cada nova integração de blockchain:
| Risco de Segurança | Impacto | Vetor de Ataque Comum |
|---|---|---|
| Exploits em Smart Contract | Transferências não autorizadas de ativos | Erros de lógica no código da bridge |
| Validação Cross-Chain | Bloqueio ou roubo de fundos | Validador comprometido |
| Vulnerabilidades em Protocolos de Bridge | Colapso total da bridge | Auditorias de segurança insuficientes |
O framework institucional de segurança da Ondo busca mitigar esses riscos ao utilizar ativos reais tokenizados para proteção da rede e ao realizar auditorias rigorosas de smart contracts com a Code4rena em 2023 e 2024. O design do protocolo, que conecta ativos de blockchains públicas e privadas, demanda medidas extraordinárias de segurança para garantir a movimentação segura de ativos tokenizados entre ecossistemas.
Para que a Ondo Chain funcione como uma rede omnichain de RWAs, melhorias contínuas em segurança precisam acompanhar a expansão das funcionalidades cross-chain, especialmente porque as bridges seguem como alvos principais para ataques sofisticados que exploram canais de comunicação entre blockchains.
Apesar do aumento do interesse institucional nos ativos tokenizados da ONDO Finance, riscos de custódia centralizada continuam preocupando investidores. O principal paradoxo está no fato de que, mesmo utilizando blockchain, esses fundos tokenizados permanecem sob custódia centralizada, e não totalmente integrados à infraestrutura DeFi. Isso cria vulnerabilidades que contrastam com a essência descentralizada da blockchain.
Os dados de mercado ilustram claramente essa dualidade:
| Métrica | Status Atual | Implicação de Risco |
|---|---|---|
| ONDO Supply Bloqueado | 85% | Risco de concentração de liquidez |
| Market Cap | 2,2 bilhões de dólares | Exposição à fiscalização regulatória |
| Volatilidade de Preço | -23,9% (30 dias) | Impacto da incerteza custodial |
| TVL | 1,78 bilhões de dólares | Ativos sob controle centralizado |
O progresso regulatório e a adoção institucional oferecem algum equilíbrio a esses riscos, como mostra o lançamento do Global Markets da Ondo Finance, voltado ao mercado de tokenização de RWA de 26 bilhões de dólares. No entanto, transferências como a de 26,28 milhões de ONDO por Arthur Hayes para várias plataformas evidenciam que grandes detentores ainda geram incertezas de mercado por meio de ações em exchanges centralizadas. A estrutura da USDY, que direciona fundos para Treasuries dos EUA e depósitos bancários, reafirma que a centralização persiste mesmo em sistemas tokenizados, exigindo análise cautelosa de risco dos investidores.
Sim, Ondo pode atingir 10 dólares até 2030, impulsionado pelo crescimento dos Real World Assets e pela inovação contínua no setor DeFi.
Ondo coin é o token nativo da Ondo Finance, protocolo DeFi que conecta finanças tradicionais e blockchain por meio da tokenização de ativos reais. Ele facilita o acesso a produtos financeiros institucionais.
Sim, Ondo crypto apresenta futuro promissor. Projeções indicam que pode chegar a 380,26 dólares até 2030, revelando grande potencial de crescimento. O sucesso depende da adoção e dos avanços tecnológicos nos próximos anos.
Sim, Ondo Finance tem o apoio da BlackRock. O OUSG da Ondo é o maior detentor do BUIDL da BlackRock.
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