Não caia na armadilha! Análise detalhada dos esquemas de golpes com armadilhas de criptomoedas

Recentemente, cada vez mais pessoas têm sido enganadas por armadilhas na blockchain. Resumidamente: a armadilha é uma “caixa de areia” criada por golpistas, que faz com que você compre uma moeda que não pode vender, e ao tentar vender, perde entre 90% e 100% do valor.

Como a armadilha te engana

Os golpistas geralmente usam três truques:

1. “Phishing + troca enganosa”

Primeiro mostram uma “nova moeda promissora”, e após você investir, eles de repente trocam por outra ou simplesmente desaparecem. Quando você percebe, o dinheiro já está na carteira deles.

2. “Manipulação de mercado: inflar e depois derrubar”

Os golpistas compram grandes quantidades de uma moeda secretamente, depois fazem uma campanha no Twitter e Telegram, criando FOMO (medo de perder). Quando os investidores comuns compram na alta, eles vendem tudo de uma vez e desaparecem.

3. “Esquema de pirâmide com divisão de lucros”

“Investiu 1000 euros e traz 5 pessoas para dividir os lucros” — esse truque antigo reaparece com uma nova máscara. No final, a pirâmide sempre desmorona, e os últimos entram são os mais prejudicados.

Como identificar uma armadilha

Sinais de alerta que você deve ficar atento:

• Promessas de retorno exageradas: 200% ao ano? 10 vezes mais em um dia? Acorde, isso é uma armadilha.
• Informações vagas sobre o projeto: site sem equipe, sem detalhes de financiamento, whitepaper copiado e colado.
• Baixa queima de tokens: se mais de 50% dos tokens estão presos em endereços mortos, o projeto é relativamente seguro; se menos da metade ou nenhum estiver, desconfie.
• Pedido de investimento grande de uma só vez: “Com 10 mil tokens você ganha um airdrop” — geralmente não é algo confiável.
• Domínios suspeitos e sites de phishing: URLs estranhas, certificados SSL expirados, páginas copiadas de projetos conhecidos.

Como evitar cair em golpes

Primeiro passo: faça sua pesquisa

Antes de investir, verifique:

• Código do contrato do token (há endereços na blacklist, restrições de transferência, códigos maliciosos?)
• Histórico da equipe (pesquise no Google, são pessoas reais ou perfis falsos com IA?)
• Atividade na comunidade (muitos seguidores, mas conversas silenciosas? Pode ser robô comprado.)
• Histórico do projeto (é uma moeda nova ou reutilizaram um contrato antigo?)

Use ferramentas como CoinBrain, que integra a API de segurança do GoPlus, para escanear o contrato e detectar códigos maliciosos automaticamente.

Segundo passo: desconfie de ofertas boas demais

“Investimento garantido com 300% ao ano”, “Primeiros investidores multiplicam por 10” — fuja dessas promessas. Projetos legítimos não precisam de tanta propaganda.

Terceiro passo: questione tudo

Não tenha vergonha de perguntar:

• “Para onde vai o dinheiro?” (Se hesitarem, desconfie)
• “Existe auditoria?” (Se não, ou auditorias de fontes desconhecidas, risco alto)
• “Investidores iniciais já lucraram?” (Se sim, é um bom sinal; se os fundadores já fizeram várias saídas, cuidado)

Quarto passo: confirme a identidade

Os fundadores são reais? Tente:

• Procurar no LinkedIn
• Fazer uma busca reversa na imagem do perfil (muitos usam IA ou fotos roubadas)
• Ver se têm histórico de projetos no setor, se já fracassaram antes (falhas podem indicar experiência, mas também risco de golpes)

Recomendações finais

O mercado de criptomoedas já é caótico, e armadilhas só vão aumentar. Em vez de tentar evitá-las completamente, crie o hábito de:

✓ Investir apenas em projetos confiáveis (com financiamento real, apoiados por investidores conhecidos)

✓ Começar com pouco (testar com 100 euros ou menos ao experimentar uma nova moeda)

✓ Fazer sua própria pesquisa (DYOR) — não é só um slogan, é uma condição para sobreviver.

✓ Se não entender, não toque (“Se não entendo, não faço negócio” — Warren Buffett também diria isso no mercado de ações).

Lembre-se: se você acha que descobriu uma oportunidade de ganhar dinheiro fácil, os golpistas pensam igual — só que eles querem levar o seu dinheiro.