Se és um trader muçulmano, provavelmente já ouviste a discussão familiar: “Será que a negociação de futuros é permitida no Islão?” A resposta curta? A maioria dos estudiosos islâmicos diz que não — mas há nuances que importam.
Por que a maioria dos estudiosos considera os futuros como Haram
Existem quatro questões principais que a lei islâmica aponta contra os futuros convencionais:
1. Gharar (Incerteza Excessiva)
Estás a comprar/vender algo que na verdade não possuis. A lei islâmica tem uma regra clara: “Não vender o que não está na tua posse” (Tirmidhi). Nos futuros? Não possuis nada no momento de assinar.
2. Riba (Juros) Incorporado
Negociação alavancada significa chamadas de margem, taxas overnight, empréstimos baseados em juros. Isso é riba disfarçado. Uma das proibições mais severas no Islão.
3. Especulação Pura (Maisir)
Honestamente? Os futuros parecem muito com jogos de azar para os estudiosos islâmicos. Estás a apostar nos movimentos de preço sem uso real do ativo. Maisir (jogos de azar) é explicitamente proibido.
4. Ambas as Partes Atrasadas
Contratos de sharia exigem que pelo menos UMA das partes seja imediata (pagamento ou entrega). Nos futuros? Ambas as partes têm obrigações futuras. Isso viola a lei contratual islâmica.
A Exceção: Quando Pode Ser Possivelmente Halal
Alguns economistas islâmicos modernos fazem uma pequena exceção — mas é estrita:
O ativo deve ser real e halal (não derivados abstratos)
Devem possuir o ativo ou ter direito de vendê-lo
Propósito: hedge de risco real de negócio, NÃO especulação
Zero alavancagem, zero juros, sem posições vendidas
Basicamente… torna-se um contrato de Salam, não um contrato de futuros
O que dizem as principais autoridades islâmicas
AAOIFI (órgão de normas de finanças islâmicas): Futuros convencionais = haram
Darul Uloom Deoband & estudiosos tradicionais: Geralmente haram
Alguns economistas modernos: “Podemos criar derivados compatíveis com shariah” — mas ainda não criaram, e o que existe atualmente não é isso
A Verdade nua e crua
Futuros convencionais, como são negociados hoje, acendem três luzes vermelhas na lei islâmica: gharar (incerteza), riba (juros), maisir (jogo de azar). O consenso dos estudiosos é claro.
Se queres exposição halal, existem alternativas:
Fundos de índice islâmicos
Ações selecionadas de acordo com shariah
Sukuk (obrigações islâmicas)
Investimentos em ativos reais
Sem discussões familiares. Sem áreas cinzentas. Apenas regras claras.
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A negociação de contratos futuros é permitida ou proibida pelo Islã? O que realmente dizem os estudiosos islâmicos sobre a negociação de criptomoedas
Se és um trader muçulmano, provavelmente já ouviste a discussão familiar: “Será que a negociação de futuros é permitida no Islão?” A resposta curta? A maioria dos estudiosos islâmicos diz que não — mas há nuances que importam.
Por que a maioria dos estudiosos considera os futuros como Haram
Existem quatro questões principais que a lei islâmica aponta contra os futuros convencionais:
1. Gharar (Incerteza Excessiva)
Estás a comprar/vender algo que na verdade não possuis. A lei islâmica tem uma regra clara: “Não vender o que não está na tua posse” (Tirmidhi). Nos futuros? Não possuis nada no momento de assinar.
2. Riba (Juros) Incorporado
Negociação alavancada significa chamadas de margem, taxas overnight, empréstimos baseados em juros. Isso é riba disfarçado. Uma das proibições mais severas no Islão.
3. Especulação Pura (Maisir)
Honestamente? Os futuros parecem muito com jogos de azar para os estudiosos islâmicos. Estás a apostar nos movimentos de preço sem uso real do ativo. Maisir (jogos de azar) é explicitamente proibido.
4. Ambas as Partes Atrasadas
Contratos de sharia exigem que pelo menos UMA das partes seja imediata (pagamento ou entrega). Nos futuros? Ambas as partes têm obrigações futuras. Isso viola a lei contratual islâmica.
A Exceção: Quando Pode Ser Possivelmente Halal
Alguns economistas islâmicos modernos fazem uma pequena exceção — mas é estrita:
O que dizem as principais autoridades islâmicas
AAOIFI (órgão de normas de finanças islâmicas): Futuros convencionais = haram
Darul Uloom Deoband & estudiosos tradicionais: Geralmente haram
Alguns economistas modernos: “Podemos criar derivados compatíveis com shariah” — mas ainda não criaram, e o que existe atualmente não é isso
A Verdade nua e crua
Futuros convencionais, como são negociados hoje, acendem três luzes vermelhas na lei islâmica: gharar (incerteza), riba (juros), maisir (jogo de azar). O consenso dos estudiosos é claro.
Se queres exposição halal, existem alternativas:
Sem discussões familiares. Sem áreas cinzentas. Apenas regras claras.