Há um meme clássico em crypto: “Vou lançar o meu token e tornar-me milionário em 2 semanas”. Realidade ou fantasia? A verdade é mais complicada. Se realmente queres criar a tua criptomoeda, aqui está o que precisas de saber sem fumaça.
Primeiro: escolher onde construir
Não podes simplesmente inventar um blockchain do zero (bem, poderias, mas seria uma confusão). Precisamos de uma rede base. As principais opções:
Ethereum: o clássico, comunidade gigante, mas taxas que te arrancam a cabeça
Solana: rápida e barata, mas teve algumas broncas de segurança
Cardano: mais segura, menos fees, mas comunidade menos ativa
Avalanche: o ponto médio, escalabilidade decente sem drama
A escolha depende de: Quantas transações por segundo você precisa? Quão segura deve ser? Qual é o seu orçamento em taxas?
O design: nome, símbolo e a pergunta do milhão
Agora vem o importante: por que as pessoas usariam a sua moeda? Não é brincadeira. Literalmente há mais de 10.000 tokens mortos na blockchain porque ninguém conseguia encontrar sentido neles.
Você tem que decidir:
Mecanismo de consenso (como valida transações):
Proof of Work (PoW): os mineradores resolvem enigmas matemáticos. Seguro mas consome muita energia (assim funciona o Bitcoin)
Prova de Participação (PoS): os holders apostam as suas moedas para validar. Mais eficiente, menos drama energético
Distribuição (quem obtém as moedas):
Prémina (os criadores guardam fichas antes do lançamento)
Airdrop ( oferece tokens grátis para atrair usuários )
ICO (venda inicial, mas atenção: regulação)
Desenvolvimento: aqui é onde se torna sério
Precisas de:
Escrever o código (se não és dev, prepara o bolso para contratar um)
Criar a blockchain ou o smart contract
Testar para que não exploda na cara
A maioria dos tokens em Ethereum usa um padrão chamado ERC-20. É praticamente “copia e cola e personaliza”. Mas não é tão simples em termos de segurança.
Teste e lançamento
Testes minuciosos: o sistema de transações funciona? É resistente a ataques? Os números batem?
Depois: listar em um DEX (intercâmbio descentralizado), contar com uma comunidade de Discord ativa, e marketing.
A realidade crua
De cada 1000 tokens que se lançam, provavelmente 990 acabam sendo shitcoins esquecidas. Os que funcionam têm algo em comum: utilidade real, comunidade genuína e paciência.
É possível? Sim. É fácil? Não. Vale a pena? Apenas se tiver uma ideia que resolva um problema real.
Esta página pode conter conteúdo de terceiros, que é fornecido apenas para fins informativos (não para representações/garantias) e não deve ser considerada como um endosso de suas opiniões pela Gate nem como aconselhamento financeiro ou profissional. Consulte a Isenção de responsabilidade para obter detalhes.
Criar a sua própria moeda: sonho impossível ou realidade alcançável?
Há um meme clássico em crypto: “Vou lançar o meu token e tornar-me milionário em 2 semanas”. Realidade ou fantasia? A verdade é mais complicada. Se realmente queres criar a tua criptomoeda, aqui está o que precisas de saber sem fumaça.
Primeiro: escolher onde construir
Não podes simplesmente inventar um blockchain do zero (bem, poderias, mas seria uma confusão). Precisamos de uma rede base. As principais opções:
A escolha depende de: Quantas transações por segundo você precisa? Quão segura deve ser? Qual é o seu orçamento em taxas?
O design: nome, símbolo e a pergunta do milhão
Agora vem o importante: por que as pessoas usariam a sua moeda? Não é brincadeira. Literalmente há mais de 10.000 tokens mortos na blockchain porque ninguém conseguia encontrar sentido neles.
Você tem que decidir:
Mecanismo de consenso (como valida transações):
Distribuição (quem obtém as moedas):
Desenvolvimento: aqui é onde se torna sério
Precisas de:
A maioria dos tokens em Ethereum usa um padrão chamado ERC-20. É praticamente “copia e cola e personaliza”. Mas não é tão simples em termos de segurança.
Teste e lançamento
Testes minuciosos: o sistema de transações funciona? É resistente a ataques? Os números batem?
Depois: listar em um DEX (intercâmbio descentralizado), contar com uma comunidade de Discord ativa, e marketing.
A realidade crua
De cada 1000 tokens que se lançam, provavelmente 990 acabam sendo shitcoins esquecidas. Os que funcionam têm algo em comum: utilidade real, comunidade genuína e paciência.
É possível? Sim. É fácil? Não. Vale a pena? Apenas se tiver uma ideia que resolva um problema real.