Entre os países com um elevado PIB per capita, a velocidade de crescimento de Singapura é considerada uma exceção.
A comparação de dados é impressionante - em 2004, o PIB per capita de Cingapura era de apenas 28 mil dólares, ocupando uma posição média. Em 2024, esse número subiu para 91 mil dólares, posicionando-se entre os 4 primeiros do mundo. Em 20 anos, triplicou e ainda mais. Entre os países desenvolvidos, uma taxa de crescimento assim é quase impossível de encontrar.
Comparando os Estados Unidos e a Austrália, fica claro: durante os mesmos 20 anos, o PIB per capita desses dois países também dobrou, mas é só isso. Outros países desenvolvidos? Não chegam a dobrar. A Irlanda parece ter um crescimento rápido, mas isso é na verdade um fenômeno estatístico — grandes empresas multinacionais estabelecem lá o local de contabilização dos lucros, o que inflaciona os números do PIB local, com uma grande parte sendo fictícia.
O sucesso de Cingapura, naturalmente, tem sua base. A localização geográfica é uma vantagem inata. A atualização da indústria para alta tecnologia, atrair talentos globais, embarcar no crescimento do comércio global, consolidar a posição como centro financeiro - tudo isso representa um aumento real da competitividade. No entanto, também é preciso reconhecer que há um fator estatístico que aumenta os números: os trabalhadores estrangeiros representam 25% da população total de Cingapura, e essa parte não é contabilizada no PIB per capita, o que eleva artificialmente o valor final.
A lógica de subir de outros países é diferente. A Austrália depende principalmente das exportações de recursos. Nos Estados Unidos, o motor que duplicou o PIB per capita vem principalmente das operações financeiras — a enorme expansão do sistema dólar levou a um aumento explosivo do PIB. Mas isso também trouxe novos problemas: quanto maior a escala da economia, mais a vulnerabilidade do sistema se acumula; quanto maior o número, mais pesado se torna o fardo de risco potencial.
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FastLeaver
· 6h atrás
Os números de Singapura são realmente absurdos, mas a operação de não contar os 25% de trabalhadores estrangeiros é apenas um jogo de números.
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BearMarketHustler
· 6h atrás
A onda de crescimento em Singapura é realmente intensa, mas a chave é como lucrar com os dividendos desse crescimento, a história de uma pequena ilha sempre enfatiza a localização e a operação financeira.
Entre os países com um elevado PIB per capita, a velocidade de crescimento de Singapura é considerada uma exceção.
A comparação de dados é impressionante - em 2004, o PIB per capita de Cingapura era de apenas 28 mil dólares, ocupando uma posição média. Em 2024, esse número subiu para 91 mil dólares, posicionando-se entre os 4 primeiros do mundo. Em 20 anos, triplicou e ainda mais. Entre os países desenvolvidos, uma taxa de crescimento assim é quase impossível de encontrar.
Comparando os Estados Unidos e a Austrália, fica claro: durante os mesmos 20 anos, o PIB per capita desses dois países também dobrou, mas é só isso. Outros países desenvolvidos? Não chegam a dobrar. A Irlanda parece ter um crescimento rápido, mas isso é na verdade um fenômeno estatístico — grandes empresas multinacionais estabelecem lá o local de contabilização dos lucros, o que inflaciona os números do PIB local, com uma grande parte sendo fictícia.
O sucesso de Cingapura, naturalmente, tem sua base. A localização geográfica é uma vantagem inata. A atualização da indústria para alta tecnologia, atrair talentos globais, embarcar no crescimento do comércio global, consolidar a posição como centro financeiro - tudo isso representa um aumento real da competitividade. No entanto, também é preciso reconhecer que há um fator estatístico que aumenta os números: os trabalhadores estrangeiros representam 25% da população total de Cingapura, e essa parte não é contabilizada no PIB per capita, o que eleva artificialmente o valor final.
A lógica de subir de outros países é diferente. A Austrália depende principalmente das exportações de recursos. Nos Estados Unidos, o motor que duplicou o PIB per capita vem principalmente das operações financeiras — a enorme expansão do sistema dólar levou a um aumento explosivo do PIB. Mas isso também trouxe novos problemas: quanto maior a escala da economia, mais a vulnerabilidade do sistema se acumula; quanto maior o número, mais pesado se torna o fardo de risco potencial.