Recentemente, ao monitorizar o mercado, notei um fenómeno interessante: na posição de 105.000 dólares, há uma acumulação de ordens de venda que parecem uma pequena montanha.

Resumindo, muitas pessoas consideram esse preço como um ponto de saída — alguns querem vender após lucrar, outros estão presos e aguardam uma recuperação. Como resultado, formou-se uma espécie de "teto invisível", com os compradores tentando avançar várias vezes, mas sendo repelidos. Hoje, o preço voltou a aproximar-se dos 103.000 dólares e começou a hesitar, com o volume de negociações claramente insuficiente.

Ao olhar para trás, o mercado ainda não se recuperou completamente da queda de outubro. Dados on-chain mostram que os grandes detentores (whales) continuam a reduzir suas posições, os fluxos líquidos de ETFs à vista foram negativos nas últimas semanas, e a alavancagem no mercado de contratos não consegue subir. Os compradores parecem estar sem força.

Por outro lado, há esperança de que haja uma mudança se alguns fatores acontecerem — por exemplo, o fim do impasse do governo em Washington, ou algumas instituições de repente anunciarem aumento de posições, acompanhados de um volume maior que quebre essa resistência. Nesse cenário, uma subida até 110.000 dólares não seria impossível. Mas, se o mercado continuar a hesitar por vários dias abaixo de 105.000 dólares, o nível psicológico de 100.000 pode não se sustentar, e o suporte de 95.000 será testado.

Na minha opinião, neste momento, em vez de tentar adivinhar se o mercado vai subir ou descer, é melhor observar o fluxo de fundos diário dos ETFs e o movimento do índice do dólar — esses dois fatores geralmente determinam a direção de curto prazo. O mercado é assim: às vezes uma parede pode segurar por muito tempo, mas uma única notícia pode derrubá-la de repente.