Existe uma regra no mercado: o passado não se repete exatamente, mas sempre há sombras semelhantes. Quer seja na bolsa ou no mundo das criptomoedas, aqueles ativos que conseguem resistir a cada ciclo e manter uma forte liquidez, acabam por espremer toda a liquidez do mercado até ao último gota.

O ZEC é um exemplo clássico.

Naquela onda de 2018, ele subiu de 48 dólares até aos 830 dólares. Em 2021, voltou a acontecer, começando em 57 dólares e disparando até aos 386 dólares. E nesta rodada? Começou em 38 dólares e já ultrapassou os 550 dólares.

Cada subida é bastante agressiva, mas o que está por trás dessa força toda? É o risco de colapso causado pelo esgotamento da liquidez. Atualmente, as taxas de financiamento estão absurdamente altas, e a relação entre posições longas e curtas está completamente desequilibrada — isto é um gatilho potencial para uma explosão. A forte valorização de moedas com tendência de alta costuma ser um sinal de topo do mercado, uma lógica que o histórico tem comprovado repetidamente.