François Villeroy de Galhau, governador do Banco de França, acaba de soltar uma bomba regulatória. Diante da volatilidade crónica dos mercados de cripto e da queda da FTX em novembro passado, a França não quer mais arrastar os pés.
A viragem: da registo voluntário à licença obrigatória
Atualmente, cerca de 60 empresas de criptomoedas simplesmente se registraram junto da Autoridade dos Mercados Financeiros (AMF), sem obter a licença DASP (Provedor de Serviços de Ativos Digitais). Essa é a falha: elas operam legalmente, mas sem verdadeiro controle.
Villeroy exige a licença DASP obrigatória — e isso é sério. Isso significaria:
Divulgação obrigatória dos detalhes operacionais
Auditoria rigorosa pela AMF
Responsabilidade jurídica reforçada
O tempo: por que agora?
A UE tinha dado uma pausa até 2026 (via MiCA), mas a França está soando o alarme. A razão? A FTX mostrou que a ausência de licença = risco sistêmico. Os senadores franceses como Hervé Maurey entenderam: sem um quadro rigoroso, é a porta aberta para a lavagem de dinheiro e a fraude.
O paradoxo francês
A França endurece as regras, e as exchanges fogem. É lógico — mas Villeroy aposta que a rigidez atrairá os verdadeiros atores, não os charlatães.
Bónus: a I&D salva quem puder
Em paralelo, o governo está a considerar reduções fiscais para a R&D cripto. Sinal: queremos inovadores sérios, não ponzis.
O verdadeiro assunto: a França será demasiado rigorosa e perderá a batalha do Web3 para a Suíça e Singapura? Ou é a única maneira de limpar o mercado? A ver.
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A França acelera: rumo a licenças de criptomoeda obrigatórias a partir de 2024
François Villeroy de Galhau, governador do Banco de França, acaba de soltar uma bomba regulatória. Diante da volatilidade crónica dos mercados de cripto e da queda da FTX em novembro passado, a França não quer mais arrastar os pés.
A viragem: da registo voluntário à licença obrigatória
Atualmente, cerca de 60 empresas de criptomoedas simplesmente se registraram junto da Autoridade dos Mercados Financeiros (AMF), sem obter a licença DASP (Provedor de Serviços de Ativos Digitais). Essa é a falha: elas operam legalmente, mas sem verdadeiro controle.
Villeroy exige a licença DASP obrigatória — e isso é sério. Isso significaria:
O tempo: por que agora?
A UE tinha dado uma pausa até 2026 (via MiCA), mas a França está soando o alarme. A razão? A FTX mostrou que a ausência de licença = risco sistêmico. Os senadores franceses como Hervé Maurey entenderam: sem um quadro rigoroso, é a porta aberta para a lavagem de dinheiro e a fraude.
O paradoxo francês
A França endurece as regras, e as exchanges fogem. É lógico — mas Villeroy aposta que a rigidez atrairá os verdadeiros atores, não os charlatães.
Bónus: a I&D salva quem puder
Em paralelo, o governo está a considerar reduções fiscais para a R&D cripto. Sinal: queremos inovadores sérios, não ponzis.
O verdadeiro assunto: a França será demasiado rigorosa e perderá a batalha do Web3 para a Suíça e Singapura? Ou é a única maneira de limpar o mercado? A ver.