A deflação é esse fenômeno econômico onde os preços de bens e serviços caem de forma generalizada. Parece bom à primeira vista—o seu dinheiro compra mais coisas. Mas aqui vem a reviravolta: a deflação persistente pode trazer sérios problemas para toda a economia.
Como acontece a deflação?
Menos pessoas a comprar
Quando consumidores e empresas reduzem os seus gastos, a procura desmorona-se. Os vendedores baixam os preços desesperadamente para atrair compradores. É um ciclo que se autoalimenta.
Há demasiado de tudo
Às vezes, as empresas produzem mais inventário do que o mercado consegue absorver. A nova tecnologia torna a produção mais barata, mas isso significa preços mais baixos. O excesso de oferta pressiona tudo para baixo.
A moeda fortalece
Quando a sua moeda nacional é forte, importar produtos do estrangeiro torna-se mais barato. Mas também torna as suas exportações mais caras para outros países, reduzindo a procura pelo que produz localmente.
Deflação vs. Inflação: As duas faces da moeda
Aspeto
Deflação
Inflação
Preços
Baixam
Sobem
O seu dinheiro
Vale mais
Vale menos
Comportamento
Faz-te poupar, travar compras
Pressiona-te a gastar antes que subam mais
Origem
Menos demanda, mais oferta, tecnologia
Mais demanda, custos altos, políticas expansivas
A diferença fundamental: durante a deflação, adias compras esperando preços mais baixos; durante a inflação, aceleras os teus gastos porque sabes que tudo custará mais amanhã.
O lado positivo (que não é tão simples)
✓ Dinheiro mais poderoso: O seu poder de compra aumenta com cada queda de preços
✓ Custos empresariais menores: As empresas gastam menos em materiais e produção
✓ Incentivo para poupar: À medida que o seu dinheiro vale mais, poupar torna-se atraente
O lado negativo (que danifica a economia)
✗ Consumidores paralisados: Se esperas que os preços continuem a descer, por que comprar hoje? Isto mata a procura.
✗ A dívida torna-se mais pesada: Pediste emprestado 1000 quando valia mais; agora tens de devolver o mesmo, mas com um dinheiro mais valioso
✗ Desemprego dispara: Empresas com menos receitas cortam custos, e isso significa despedimentos em massa
Como os governos lutam contra a deflação
Tornando o dinheiro mais acessível
Os bancos centrais baixam as taxas de juro para que pedir empréstimos seja barato. Se contrair dívidas é fácil, as pessoas e as empresas gastam mais, revitalizando a demanda.
Também podem usar a expansão quantitativa ( para injetar dinheiro direto na economia ) para aumentar a quantidade de dinheiro disponível.
Gastando dinheiro público
Os governos aumentam o investimento público e reduzem impostos. Mais dinheiro nos bolsos das pessoas significa mais gasto, mais demanda, mais atividade econômica.
O equilíbrio que os bancos centrais procuram
A maioria dos bancos centrais visa uma inflação anual em torno de 2%. Por quê? Porque um crescimento econômico saudável precisa de um pequeno impulso inflacionário. É melhor ter alguma inflação controlada do que enfrentar a armadilha da deflação. O Japão sabe bem disso—passou décadas lidando com períodos de deflação baixa, mas persistente, que afetaram seu crescimento.
A lição final
A deflação pode parecer um presente (preços mais baixos), mas é uma armadilha econômica. Quando se torna persistente, congela o consumo, sufoca a atividade empresarial e dispara o desemprego. O verdadeiro desafio para qualquer economia é manter um equilíbrio: estabilidade de preços suficiente, mas não tanta queda que paralise tudo. É por isso que os responsáveis pela política econômica trabalham constantemente para evitar cenários deflacionários severos.
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Deflação: Quando os preços caem e o seu dinheiro vale mais
O que precisas de saber
A deflação é esse fenômeno econômico onde os preços de bens e serviços caem de forma generalizada. Parece bom à primeira vista—o seu dinheiro compra mais coisas. Mas aqui vem a reviravolta: a deflação persistente pode trazer sérios problemas para toda a economia.
Como acontece a deflação?
Menos pessoas a comprar
Quando consumidores e empresas reduzem os seus gastos, a procura desmorona-se. Os vendedores baixam os preços desesperadamente para atrair compradores. É um ciclo que se autoalimenta.
Há demasiado de tudo
Às vezes, as empresas produzem mais inventário do que o mercado consegue absorver. A nova tecnologia torna a produção mais barata, mas isso significa preços mais baixos. O excesso de oferta pressiona tudo para baixo.
A moeda fortalece
Quando a sua moeda nacional é forte, importar produtos do estrangeiro torna-se mais barato. Mas também torna as suas exportações mais caras para outros países, reduzindo a procura pelo que produz localmente.
Deflação vs. Inflação: As duas faces da moeda
A diferença fundamental: durante a deflação, adias compras esperando preços mais baixos; durante a inflação, aceleras os teus gastos porque sabes que tudo custará mais amanhã.
O lado positivo (que não é tão simples)
✓ Dinheiro mais poderoso: O seu poder de compra aumenta com cada queda de preços
✓ Custos empresariais menores: As empresas gastam menos em materiais e produção
✓ Incentivo para poupar: À medida que o seu dinheiro vale mais, poupar torna-se atraente
O lado negativo (que danifica a economia)
✗ Consumidores paralisados: Se esperas que os preços continuem a descer, por que comprar hoje? Isto mata a procura.
✗ A dívida torna-se mais pesada: Pediste emprestado 1000 quando valia mais; agora tens de devolver o mesmo, mas com um dinheiro mais valioso
✗ Desemprego dispara: Empresas com menos receitas cortam custos, e isso significa despedimentos em massa
Como os governos lutam contra a deflação
Tornando o dinheiro mais acessível
Os bancos centrais baixam as taxas de juro para que pedir empréstimos seja barato. Se contrair dívidas é fácil, as pessoas e as empresas gastam mais, revitalizando a demanda.
Também podem usar a expansão quantitativa ( para injetar dinheiro direto na economia ) para aumentar a quantidade de dinheiro disponível.
Gastando dinheiro público
Os governos aumentam o investimento público e reduzem impostos. Mais dinheiro nos bolsos das pessoas significa mais gasto, mais demanda, mais atividade econômica.
O equilíbrio que os bancos centrais procuram
A maioria dos bancos centrais visa uma inflação anual em torno de 2%. Por quê? Porque um crescimento econômico saudável precisa de um pequeno impulso inflacionário. É melhor ter alguma inflação controlada do que enfrentar a armadilha da deflação. O Japão sabe bem disso—passou décadas lidando com períodos de deflação baixa, mas persistente, que afetaram seu crescimento.
A lição final
A deflação pode parecer um presente (preços mais baixos), mas é uma armadilha econômica. Quando se torna persistente, congela o consumo, sufoca a atividade empresarial e dispara o desemprego. O verdadeiro desafio para qualquer economia é manter um equilíbrio: estabilidade de preços suficiente, mas não tanta queda que paralise tudo. É por isso que os responsáveis pela política econômica trabalham constantemente para evitar cenários deflacionários severos.