Recentemente, um conjunto de dados tem causado grande impacto no mundo dos investimentos: o volume da dívida pública dos EUA ultrapassou a marca de 36 trilhões de dólares, e cada americano, em média, deve quase 100 mil dólares. Ainda mais preocupante, essa dívida está aumentando a uma taxa de dezenas de milhares de dólares por segundo.
O que isso indica? A economia dos EUA está atualmente como se estivesse sentado sobre um vulcão de dívida que continua a inchar. Quando o governo só consegue manter suas operações recorrendo a novas dívidas para pagar as antigas, o poder de compra do dólar está sendo lentamente corroído. No último ano, o poder de compra do dólar caiu quase 8%, e essa taxa de declínio está acelerando.
Por outro lado, por trás dessa "crise do dólar" há oportunidades escondidas. Quando a base de crédito das moedas tradicionais começa a vacilar, os fundos globais de trilhões de dólares precisam buscar novos valores de referência.
**Quão grave é o problema?**
Vamos analisar três fatos concretos: dos 100 dólares gastos pelo governo dos EUA, quase 40 são emprestados. Em tempos de economia forte, essa lógica ainda funciona, mas em um ambiente de altas taxas de juros, apenas os juros já podem sufocar as finanças públicas.
Outro ponto é a depreciação do dólar. Em 1971, 35 dólares podiam trocar por uma onça de ouro; hoje, é preciso gastar mais de 4400 dólares. A perda de poder de compra ao longo de meio século é, na essência, uma forma de exploração silenciosa dos detentores de dólares ao redor do mundo.
O terceiro ponto é ainda mais direto — a tendência de "desdolarização" já está se espalhando globalmente. Desde os países do BRICS até nações do Sudeste Asiático, todos estão buscando estabelecer novos sistemas de liquidação comercial que bypass o dólar. Assim que os vendedores começarem a recusar dólares, a posição do dólar como moeda de reserva será realmente desafiada.
Diante desse cenário, o apelo das stablecoins torna-se cada vez mais forte. Elas combinam a alta eficiência da blockchain com a estabilidade do dólar, tornando-se uma opção para muitos investidores protegerem o poder de compra de seus ativos.
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liquidation_watcher
· 7h atrás
Milhares de dólares por segundo? Com essa velocidade, é melhor fugir...
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FancyResearchLab
· 12h atrás
Ah, isso... 36 trilhões de dólares ainda podem ser sustentados com novas dívidas, teoricamente deve ser possível, mas na prática este contrato é um pouco interessante, parece que eu me prendi novamente nele.
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0xDreamChaser
· 12h atrás
Milhares de dólares de dívida a crescer por segundo... realmente, o esquema de cortar cebolas dos EUA vai acabar por ser descoberto cedo ou tarde
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TaxEvader
· 12h atrás
De dezenas de milhares de dólares por segundo? Não aguento mais, este comboio de dívidas vai descarrilar
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FlashLoanLarry
· 12h atrás
ngl, o custo de oportunidade de manter USD está a ficar mais difícil de ignorar neste momento... os pontos base importam quando estás a perder 8% ao ano lol
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AllInDaddy
· 12h atrás
Milhares de dólares por segundo a subir? Este ritmo é realmente absurdo, parece que o dólar está prestes a acabar.
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ReverseTrendSister
· 12h atrás
Caramba, a taxa de crescimento da dívida de dezenas de milhares de dólares por segundo, esse mal não consegue parar mesmo
Recentemente, um conjunto de dados tem causado grande impacto no mundo dos investimentos: o volume da dívida pública dos EUA ultrapassou a marca de 36 trilhões de dólares, e cada americano, em média, deve quase 100 mil dólares. Ainda mais preocupante, essa dívida está aumentando a uma taxa de dezenas de milhares de dólares por segundo.
O que isso indica? A economia dos EUA está atualmente como se estivesse sentado sobre um vulcão de dívida que continua a inchar. Quando o governo só consegue manter suas operações recorrendo a novas dívidas para pagar as antigas, o poder de compra do dólar está sendo lentamente corroído. No último ano, o poder de compra do dólar caiu quase 8%, e essa taxa de declínio está acelerando.
Por outro lado, por trás dessa "crise do dólar" há oportunidades escondidas. Quando a base de crédito das moedas tradicionais começa a vacilar, os fundos globais de trilhões de dólares precisam buscar novos valores de referência.
**Quão grave é o problema?**
Vamos analisar três fatos concretos: dos 100 dólares gastos pelo governo dos EUA, quase 40 são emprestados. Em tempos de economia forte, essa lógica ainda funciona, mas em um ambiente de altas taxas de juros, apenas os juros já podem sufocar as finanças públicas.
Outro ponto é a depreciação do dólar. Em 1971, 35 dólares podiam trocar por uma onça de ouro; hoje, é preciso gastar mais de 4400 dólares. A perda de poder de compra ao longo de meio século é, na essência, uma forma de exploração silenciosa dos detentores de dólares ao redor do mundo.
O terceiro ponto é ainda mais direto — a tendência de "desdolarização" já está se espalhando globalmente. Desde os países do BRICS até nações do Sudeste Asiático, todos estão buscando estabelecer novos sistemas de liquidação comercial que bypass o dólar. Assim que os vendedores começarem a recusar dólares, a posição do dólar como moeda de reserva será realmente desafiada.
Diante desse cenário, o apelo das stablecoins torna-se cada vez mais forte. Elas combinam a alta eficiência da blockchain com a estabilidade do dólar, tornando-se uma opção para muitos investidores protegerem o poder de compra de seus ativos.