Os preços do petróleo enfrentam múltiplas pressões. Em 16 de dezembro, o preço do petróleo WTI caiu abaixo de 55 dólares, fechando a 54,98 dólares por barril, atingindo o nível mais baixo em quase quatro anos, enquanto o petróleo Brent também não escapou, registando 58,72 dólares por barril, marcando uma baixa de oito meses.
Oferta abundante VS procura insuficiente, os preços do petróleo entram em dificuldades
Desde o início de 2025, o petróleo WTI caiu mais de um quinto, uma redução de 23%; o petróleo Brent caiu 21% no mesmo período. Por trás desta tendência de queda há uma lógica clara — a OPEC+ continua a recuperar a capacidade de produção, e os países não pertencentes à OPEC também estão a aumentar a oferta, levando a uma oferta global de petróleo claramente excessiva. Ao mesmo tempo, a procura de petróleo por parte das principais economias, como os EUA e a China, mostra sinais de fraqueza, com a oferta muito superior à procura, resultando numa queda contínua dos preços do petróleo.
Expectativa de cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia aumenta, o mercado teme uma maior inundação de oferta
Nas últimas notícias, o presidente dos EUA, Trump, fez comentários otimistas, indicando que Rússia e Ucrânia estão próximas de alcançar um acordo de paz. Esta notícia provocou uma reação em cadeia no mercado — uma vez que o cessar-fogo se concretize, as restrições dos EUA à energia russa podem ser rapidamente relaxadas, e os ataques às infraestruturas energéticas russas na Ucrânia também cessariam. Analistas temem que uma grande quantidade de petróleo russo possa inundar o mercado, agravando ainda mais o excesso de oferta global.
No entanto, há opiniões divergentes. Analistas do banco comercial alemão apontam que, embora o fim da guerra pareça próximo, o espaço para um aumento significativo na oferta de petróleo russo é limitado — o país já está sob restrições do acordo de redução de produção da OPEC+ e sua produção está próxima do limite de capacidade. Em outras palavras, a atual tendência de queda dos preços parece exagerada, e o mercado pode estar excessivamente pessimista.
Perspectiva para a próxima semana: sinais extremos já visíveis na análise técnica, cautela ao abrir posições vendidas
Instituições de pesquisa emitiram um aviso claro: quando o preço do petróleo WTI estiver abaixo de 55 dólares, não se deve abrir novas posições vendidas. A principal razão é que, do ponto de vista técnico, os preços já entraram numa zona de sobrevenda evidente. Embora se espere que, no próximo mês, os EUA continuem a enfrentar excesso de oferta, isso não significa que os preços do petróleo irão cair indefinidamente — pelo contrário, níveis extremos de preço podem conter oportunidades de recuperação.
Os investidores devem estar atentos ao fato de que, a esses níveis de preço tão baixos, continuar a aumentar posições vendidas apresenta riscos e retornos desproporcionais.
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Os preços do petróleo caíram para o nível mais baixo desde 2021, será que vão parar de cair na próxima semana?
Os preços do petróleo enfrentam múltiplas pressões. Em 16 de dezembro, o preço do petróleo WTI caiu abaixo de 55 dólares, fechando a 54,98 dólares por barril, atingindo o nível mais baixo em quase quatro anos, enquanto o petróleo Brent também não escapou, registando 58,72 dólares por barril, marcando uma baixa de oito meses.
Oferta abundante VS procura insuficiente, os preços do petróleo entram em dificuldades
Desde o início de 2025, o petróleo WTI caiu mais de um quinto, uma redução de 23%; o petróleo Brent caiu 21% no mesmo período. Por trás desta tendência de queda há uma lógica clara — a OPEC+ continua a recuperar a capacidade de produção, e os países não pertencentes à OPEC também estão a aumentar a oferta, levando a uma oferta global de petróleo claramente excessiva. Ao mesmo tempo, a procura de petróleo por parte das principais economias, como os EUA e a China, mostra sinais de fraqueza, com a oferta muito superior à procura, resultando numa queda contínua dos preços do petróleo.
Expectativa de cessar-fogo entre Rússia e Ucrânia aumenta, o mercado teme uma maior inundação de oferta
Nas últimas notícias, o presidente dos EUA, Trump, fez comentários otimistas, indicando que Rússia e Ucrânia estão próximas de alcançar um acordo de paz. Esta notícia provocou uma reação em cadeia no mercado — uma vez que o cessar-fogo se concretize, as restrições dos EUA à energia russa podem ser rapidamente relaxadas, e os ataques às infraestruturas energéticas russas na Ucrânia também cessariam. Analistas temem que uma grande quantidade de petróleo russo possa inundar o mercado, agravando ainda mais o excesso de oferta global.
No entanto, há opiniões divergentes. Analistas do banco comercial alemão apontam que, embora o fim da guerra pareça próximo, o espaço para um aumento significativo na oferta de petróleo russo é limitado — o país já está sob restrições do acordo de redução de produção da OPEC+ e sua produção está próxima do limite de capacidade. Em outras palavras, a atual tendência de queda dos preços parece exagerada, e o mercado pode estar excessivamente pessimista.
Perspectiva para a próxima semana: sinais extremos já visíveis na análise técnica, cautela ao abrir posições vendidas
Instituições de pesquisa emitiram um aviso claro: quando o preço do petróleo WTI estiver abaixo de 55 dólares, não se deve abrir novas posições vendidas. A principal razão é que, do ponto de vista técnico, os preços já entraram numa zona de sobrevenda evidente. Embora se espere que, no próximo mês, os EUA continuem a enfrentar excesso de oferta, isso não significa que os preços do petróleo irão cair indefinidamente — pelo contrário, níveis extremos de preço podem conter oportunidades de recuperação.
Os investidores devem estar atentos ao fato de que, a esses níveis de preço tão baixos, continuar a aumentar posições vendidas apresenta riscos e retornos desproporcionais.