“一阴一阳之谓道”,esta antiga frase não poderia ser mais adequada ao mercado financeiro. Há pessoas que veem alta e lucram, e inevitavelmente há quem veja baixa e também consiga lucrar — essa é a lógica do vender a descoberto. No entanto, muitas pessoas ainda têm uma compreensão vaga sobre o conceito de venda a descoberto; neste artigo, explicaremos desde o básico até conceitos avançados, esclarecendo os princípios, métodos, vantagens e desvantagens de fazer short.
O que exatamente significa fazer short? Explicação simples
Vamos começar com uma definição direta: fazer short (também chamado de vender a descoberto) é quando você prevê que o preço de um ativo vai cair, então empresta esse ativo de uma corretora, vende imediatamente, e quando o preço cair, compra de volta para devolver à corretora, lucrando com a diferença de preço.
Resumindo em uma frase: vender alto primeiro, comprar baixo depois.
Essa lógica é completamente oposta à de comprar para valorizar (fazer long). Fazer long é apostar na alta futura, então compra primeiro e vende depois; fazer short é apostar na baixa, então vende primeiro e compra depois. Parece contraintuitivo, mas é assim que o mercado funciona.
É importante notar que o objeto de venda a descoberto é bastante amplo — pode ser ações, câmbio, títulos tradicionais, ou derivativos como futuros, opções, contratos por diferença (CFDs). Além disso, você não precisa possuir realmente o ativo; basta emprestá-lo para operar, o que na literatura financeira é chamado de “empréstimo de ações” ou “short selling”.
Por que o mercado precisa de mecanismos de venda a descoberto?
Imagine um mundo sem venda a descoberto: todos só podem comprar na esperança de subir. Qual seria o resultado? O mercado ficaria gravemente desequilibrado — em altas extremas, os preços disparariam, e uma reversão de tendência causaria quedas abruptas. (A história de alguns mercados mostra esse padrão).
Por outro lado, se o mercado tiver uma dinâmica equilibrada de forças de compra e venda, cada movimento de alta ou baixa será mais estável, promovendo uma operação mais saudável. A existência do short traz um contrapeso ao mercado:
◆ Ferramenta de hedge — quem tem posições pesadas e teme volatilidade pode fazer short para se proteger, como uma espécie de seguro
◆ Quebra de bolhas — quando uma ação está excessivamente valorizada, fundos de short podem atuar para pressionar o preço, ajudando na descompressão do mercado
◆ Aumento de liquidez — com ambos os lados podendo lucrar, a participação aumenta, e o volume de negociações naturalmente sobe
Quais são as formas de fazer short?
Forma 1: Empréstimo de ações (margin trading)
Este é o método mais tradicional. Você empresta ações de uma corretora e vende. A barreira de entrada é um pouco alta — por exemplo, nos EUA, normalmente exige-se um saldo mínimo de US$2000 na conta, além de manter pelo menos 30% do valor em dinheiro. Além disso, há juros pelo empréstimo, que geralmente variam entre 7% e 10% ao ano.
Esse método não é muito amigável para pequenos investidores, a menos que encontre corretoras com requisitos mais baixos.
Forma 2: Contratos por Diferença (CFD) para fazer short
Este é atualmente o instrumento mais flexível para short.
CFD é um derivativo que acompanha a variação de preço de um ativo subjacente (ações, câmbio, índices, commodities, etc.). Você não possui o ativo de fato, apenas aposta na sua movimentação de preço com o trader.
Vantagens do CFD em relação ao short tradicional de ações:
Menor capital inicial: usando alavancagem (normalmente de 5 a 20 vezes), com 5%-10% de margem você controla posições de 10 a 20 vezes o seu capital
Sem comissão: não há taxas de corretagem, reduzindo custos
Baixa barreira de entrada: algumas plataformas aceitam depósitos a partir de US$50
Diversidade de ativos: uma única conta permite negociar ações, câmbio, índices, commodities e criptomoedas
Operação simples: basta “vender e comprar”, sem a complexidade de empréstimo de ações
Por outro lado, há a cobrança de taxas de overnight (para posições mantidas por mais de um dia), e a alavancagem é uma faca de dois gumes — pode ampliar ganhos, mas também perdas.
Forma 3: Futuros para fazer short
Futuros são contratos padronizados que obrigam a entrega de um ativo em uma data futura a um preço acordado. Fazer short em futuros funciona de modo semelhante ao CFD, mas apresenta algumas desvantagens:
Menos flexível: exige seguir o calendário de entrega, não sendo tão ágil quanto CFD
Barreira de entrada maior: requer mais margem de garantia e regras mais complexas
Risco elevado: na data de vencimento, pode envolver entrega física, com risco de liquidação forçada
Conclusão: investidores individuais geralmente não devem fazer short em futuros; essa é uma estratégia mais comum para instituições e traders profissionais.
Forma 4: Comprar ETFs inversos
Se as opções acima parecerem complicadas, pode-se simplesmente comprar ETFs que fazem short de índices. Esses fundos replicam o movimento inverso de um índice, como o ETF que faz short do Dow Jones (DXD) ou do Nasdaq (QID).
Vantagens: gestão profissional, risco mais controlado. Desvantagens: custos de rolagem, custos de manutenção a longo prazo.
Caso prático: como fazer short em ações?
Vamos usar a Tesla como exemplo. Suponha que você percebe que, após atingir US$1243 em novembro de 2021, a ação começou a recuar. Pela análise técnica, o preço não consegue ultrapassar o topo anterior. Então, você decide fazer short em 4 de janeiro de 2022.
Passos:
Passo 1 (4 de janeiro): empresta 1 ação da Tesla a US$1200, vende por esse valor, recebendo US$1200 na conta
Passo 2 (11 de janeiro): o preço caiu para US$980, compra 1 ação de volta por esse valor, devolvendo à corretora
Lucro: US$1200 - US$980 = US$220 (sem contar juros e custos de operação)
Assim, você lucrou com a queda do preço.
Como fazer short em câmbio?
O mercado de câmbio é naturalmente bidirecional, permitindo tanto compra quanto venda a descoberto. Fazer short de moeda é comum.
A lógica é a mesma: “vender alto, comprar baixo”, só que com pares de moedas. Por exemplo, se você acha que a libra esterlina vai se desvalorizar frente ao dólar, pode vender libra/dólar e, quando o câmbio cair, comprar de volta.
Exemplo prático: um trader com margem de US$590 (alavancagem de 200x) vende 1 lote de GBP/USD a 1.18039. Quando o câmbio cai 21 pontos para 1.17796, ele lucra US$219, com retorno de 37%.
Porém, o mercado cambial é influenciado por fatores como taxas de juros, balança comercial, reservas cambiais, inflação e políticas macroeconômicas, exigindo análise fundamental forte e gestão de risco.
CFD short vs. venda a descoberto tradicional de ações, qual é melhor?
Vamos comparar com um exemplo de ações do Google:
Item
CFD short
Short tradicional
Capital inicial
US$434 (margem de 5%, alavancagem 20x)
US$4343 (margem de 50%, alavancagem 2x)
Mesmo volume de 5 ações
—
—
Custos diários
0
US$2,29
Lucro
US$150
US$150
Retorno
34,60%
3,40%
Percebe-se claramente: com menos capital, o CFD oferece um retorno 10 vezes maior.
Vantagens do CFD para short:
➢ Eficiência de capital — controla grandes posições com pouco dinheiro, sem precisar de muito capital próprio
➢ Hedge — se tem uma posição longa em Tesla e teme queda, pode fazer short com CFD para se proteger
➢ Baixa barreira de entrada — algumas plataformas aceitam depósito de US$50, sem requisitos de patrimônio mínimo
➢ Operação simplificada — basta “vender e comprar”, sem o processo de empréstimo de ações
➢ Isenção de impostos — ganhos com ações podem estar sujeitos a impostos, enquanto CFDs geralmente não
Os riscos do short que você precisa conhecer
Fazer short parece vantajoso, mas os riscos não podem ser ignorados:
Risco 1: Liquidação forçada
Você empresta ações cujo título ainda está na corretora, que pode exigir a venda ou recompra a qualquer momento, forçando o fechamento da posição. Isso pode acontecer no pior momento, gerando perdas reais.
Risco 2: Erro de julgamento e perdas ilimitadas
Este é o maior perigo do short: o lucro máximo é limitado, mas a perda potencial é ilimitada.
Exemplo: você faz short de uma ação a R$10, e ela cai até R$0, lucrando R$9 por ação. Mas se ela subir para R$100, sua perda será de R$90 por ação. Se continuar subindo para R$1000, a perda aumenta ainda mais. Quando a margem não cobre mais, ocorre liquidação forçada, e a perda fica limitada ao saldo na conta, mas o risco é grande.
Por isso, o risco do short é elevado — lucro tem teto, prejuízo não tem limite.
Como fazer short de forma correta
◆ Não é para operação de longo prazo
O potencial de lucro do short é limitado (máximo até zero), mas o risco é infinito. Portanto, deve ser uma operação de curto prazo, com saída rápida. Manter posições por muito tempo expõe ao risco de liquidação e de a corretora retirar o empréstimo a qualquer momento.
◆ Use posições leves
O short deve ser uma estratégia de hedge contra posições longas, não a estratégia principal. O percentual de alocação deve ser razoável, evitando “all in” de short.
◆ Não aumente posições de forma impulsiva
Muitos investidores aumentam a posição de short após não atingir o objetivo, o que é um erro grave. O mercado às vezes reverte, e é mais importante saber quando parar do que tentar recuperar perdas. Seja para realizar lucros ou limitar perdas, o melhor é fechar a posição ou monitorar com disciplina, sem deixar a ganância dominar.
Resumo
Fazer short é uma espada de dois gumes. Pode ajudar a proteger riscos e aumentar ganhos, mas também pode gerar perdas catastróficas se mal executado.
O segredo está em:
Entender bem o mecanismo e os riscos do short
Escolher a ferramenta adequada (CFD costuma ser mais amigável que futuros)
Operar com análise de mercado e gerenciamento de risco
Ter disciplina para realizar stop loss e take profit, evitando a ganância
Fazer short não é uma fórmula mágica de investimento, mas uma ferramenta no arsenal do mercado. Investidores inteligentes usam o mercado de forma flexível, alternando entre posições longas e curtas para obter lucros em ambos os lados. Mas tudo isso só funciona se houver plena compreensão dos riscos e controle emocional.
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Touro e urso a dançar juntos: uma análise aprofundada de como realmente se ganha dinheiro com vendas a descoberto
“一阴一阳之谓道”,esta antiga frase não poderia ser mais adequada ao mercado financeiro. Há pessoas que veem alta e lucram, e inevitavelmente há quem veja baixa e também consiga lucrar — essa é a lógica do vender a descoberto. No entanto, muitas pessoas ainda têm uma compreensão vaga sobre o conceito de venda a descoberto; neste artigo, explicaremos desde o básico até conceitos avançados, esclarecendo os princípios, métodos, vantagens e desvantagens de fazer short.
O que exatamente significa fazer short? Explicação simples
Vamos começar com uma definição direta: fazer short (também chamado de vender a descoberto) é quando você prevê que o preço de um ativo vai cair, então empresta esse ativo de uma corretora, vende imediatamente, e quando o preço cair, compra de volta para devolver à corretora, lucrando com a diferença de preço.
Resumindo em uma frase: vender alto primeiro, comprar baixo depois.
Essa lógica é completamente oposta à de comprar para valorizar (fazer long). Fazer long é apostar na alta futura, então compra primeiro e vende depois; fazer short é apostar na baixa, então vende primeiro e compra depois. Parece contraintuitivo, mas é assim que o mercado funciona.
É importante notar que o objeto de venda a descoberto é bastante amplo — pode ser ações, câmbio, títulos tradicionais, ou derivativos como futuros, opções, contratos por diferença (CFDs). Além disso, você não precisa possuir realmente o ativo; basta emprestá-lo para operar, o que na literatura financeira é chamado de “empréstimo de ações” ou “short selling”.
Por que o mercado precisa de mecanismos de venda a descoberto?
Imagine um mundo sem venda a descoberto: todos só podem comprar na esperança de subir. Qual seria o resultado? O mercado ficaria gravemente desequilibrado — em altas extremas, os preços disparariam, e uma reversão de tendência causaria quedas abruptas. (A história de alguns mercados mostra esse padrão).
Por outro lado, se o mercado tiver uma dinâmica equilibrada de forças de compra e venda, cada movimento de alta ou baixa será mais estável, promovendo uma operação mais saudável. A existência do short traz um contrapeso ao mercado:
◆ Ferramenta de hedge — quem tem posições pesadas e teme volatilidade pode fazer short para se proteger, como uma espécie de seguro
◆ Quebra de bolhas — quando uma ação está excessivamente valorizada, fundos de short podem atuar para pressionar o preço, ajudando na descompressão do mercado
◆ Aumento de liquidez — com ambos os lados podendo lucrar, a participação aumenta, e o volume de negociações naturalmente sobe
Quais são as formas de fazer short?
Forma 1: Empréstimo de ações (margin trading)
Este é o método mais tradicional. Você empresta ações de uma corretora e vende. A barreira de entrada é um pouco alta — por exemplo, nos EUA, normalmente exige-se um saldo mínimo de US$2000 na conta, além de manter pelo menos 30% do valor em dinheiro. Além disso, há juros pelo empréstimo, que geralmente variam entre 7% e 10% ao ano.
Esse método não é muito amigável para pequenos investidores, a menos que encontre corretoras com requisitos mais baixos.
Forma 2: Contratos por Diferença (CFD) para fazer short
Este é atualmente o instrumento mais flexível para short.
CFD é um derivativo que acompanha a variação de preço de um ativo subjacente (ações, câmbio, índices, commodities, etc.). Você não possui o ativo de fato, apenas aposta na sua movimentação de preço com o trader.
Vantagens do CFD em relação ao short tradicional de ações:
Por outro lado, há a cobrança de taxas de overnight (para posições mantidas por mais de um dia), e a alavancagem é uma faca de dois gumes — pode ampliar ganhos, mas também perdas.
Forma 3: Futuros para fazer short
Futuros são contratos padronizados que obrigam a entrega de um ativo em uma data futura a um preço acordado. Fazer short em futuros funciona de modo semelhante ao CFD, mas apresenta algumas desvantagens:
Conclusão: investidores individuais geralmente não devem fazer short em futuros; essa é uma estratégia mais comum para instituições e traders profissionais.
Forma 4: Comprar ETFs inversos
Se as opções acima parecerem complicadas, pode-se simplesmente comprar ETFs que fazem short de índices. Esses fundos replicam o movimento inverso de um índice, como o ETF que faz short do Dow Jones (DXD) ou do Nasdaq (QID).
Vantagens: gestão profissional, risco mais controlado. Desvantagens: custos de rolagem, custos de manutenção a longo prazo.
Caso prático: como fazer short em ações?
Vamos usar a Tesla como exemplo. Suponha que você percebe que, após atingir US$1243 em novembro de 2021, a ação começou a recuar. Pela análise técnica, o preço não consegue ultrapassar o topo anterior. Então, você decide fazer short em 4 de janeiro de 2022.
Passos:
Passo 1 (4 de janeiro): empresta 1 ação da Tesla a US$1200, vende por esse valor, recebendo US$1200 na conta
Passo 2 (11 de janeiro): o preço caiu para US$980, compra 1 ação de volta por esse valor, devolvendo à corretora
Lucro: US$1200 - US$980 = US$220 (sem contar juros e custos de operação)
Assim, você lucrou com a queda do preço.
Como fazer short em câmbio?
O mercado de câmbio é naturalmente bidirecional, permitindo tanto compra quanto venda a descoberto. Fazer short de moeda é comum.
A lógica é a mesma: “vender alto, comprar baixo”, só que com pares de moedas. Por exemplo, se você acha que a libra esterlina vai se desvalorizar frente ao dólar, pode vender libra/dólar e, quando o câmbio cair, comprar de volta.
Exemplo prático: um trader com margem de US$590 (alavancagem de 200x) vende 1 lote de GBP/USD a 1.18039. Quando o câmbio cai 21 pontos para 1.17796, ele lucra US$219, com retorno de 37%.
Porém, o mercado cambial é influenciado por fatores como taxas de juros, balança comercial, reservas cambiais, inflação e políticas macroeconômicas, exigindo análise fundamental forte e gestão de risco.
CFD short vs. venda a descoberto tradicional de ações, qual é melhor?
Vamos comparar com um exemplo de ações do Google:
Percebe-se claramente: com menos capital, o CFD oferece um retorno 10 vezes maior.
Vantagens do CFD para short:
➢ Eficiência de capital — controla grandes posições com pouco dinheiro, sem precisar de muito capital próprio
➢ Hedge — se tem uma posição longa em Tesla e teme queda, pode fazer short com CFD para se proteger
➢ Baixa barreira de entrada — algumas plataformas aceitam depósito de US$50, sem requisitos de patrimônio mínimo
➢ Operação simplificada — basta “vender e comprar”, sem o processo de empréstimo de ações
➢ Isenção de impostos — ganhos com ações podem estar sujeitos a impostos, enquanto CFDs geralmente não
Os riscos do short que você precisa conhecer
Fazer short parece vantajoso, mas os riscos não podem ser ignorados:
Risco 1: Liquidação forçada
Você empresta ações cujo título ainda está na corretora, que pode exigir a venda ou recompra a qualquer momento, forçando o fechamento da posição. Isso pode acontecer no pior momento, gerando perdas reais.
Risco 2: Erro de julgamento e perdas ilimitadas
Este é o maior perigo do short: o lucro máximo é limitado, mas a perda potencial é ilimitada.
Exemplo: você faz short de uma ação a R$10, e ela cai até R$0, lucrando R$9 por ação. Mas se ela subir para R$100, sua perda será de R$90 por ação. Se continuar subindo para R$1000, a perda aumenta ainda mais. Quando a margem não cobre mais, ocorre liquidação forçada, e a perda fica limitada ao saldo na conta, mas o risco é grande.
Por isso, o risco do short é elevado — lucro tem teto, prejuízo não tem limite.
Como fazer short de forma correta
◆ Não é para operação de longo prazo
O potencial de lucro do short é limitado (máximo até zero), mas o risco é infinito. Portanto, deve ser uma operação de curto prazo, com saída rápida. Manter posições por muito tempo expõe ao risco de liquidação e de a corretora retirar o empréstimo a qualquer momento.
◆ Use posições leves
O short deve ser uma estratégia de hedge contra posições longas, não a estratégia principal. O percentual de alocação deve ser razoável, evitando “all in” de short.
◆ Não aumente posições de forma impulsiva
Muitos investidores aumentam a posição de short após não atingir o objetivo, o que é um erro grave. O mercado às vezes reverte, e é mais importante saber quando parar do que tentar recuperar perdas. Seja para realizar lucros ou limitar perdas, o melhor é fechar a posição ou monitorar com disciplina, sem deixar a ganância dominar.
Resumo
Fazer short é uma espada de dois gumes. Pode ajudar a proteger riscos e aumentar ganhos, mas também pode gerar perdas catastróficas se mal executado.
O segredo está em:
Fazer short não é uma fórmula mágica de investimento, mas uma ferramenta no arsenal do mercado. Investidores inteligentes usam o mercado de forma flexível, alternando entre posições longas e curtas para obter lucros em ambos os lados. Mas tudo isso só funciona se houver plena compreensão dos riscos e controle emocional.