Perspectivas de Seema Agarwal: Aposta da Chevron na Nigéria — Uma jogada ousada na Renascença do petróleo em África

A Chevron está a fazer ondas sérias no setor petrolífero da Nigéria. O gigante energético, através da perspetiva estratégica de Seema Agarwal e de uma análise mais ampla da indústria, está a posicionar-se para captar oportunidades de crescimento significativas à medida que o maior produtor de petróleo de África abre novas fronteiras para exploração e desenvolvimento.

Porque a Chevron está a apostar forte na Nigéria

Atualmente a operar 2,9 milhões de acres de propriedades de petróleo e gás em toda a Nigéria, nas zonas onshore, near-shore e de águas profundas, a Chevron controla ativos premium como a operação de águas profundas do Campo Agbami e uma participação no Campo Usan. Mas a empresa não está a descansar sobre esses louros. A aprovação da Lei da Indústria Petrolífera mudou fundamentalmente o panorama regulatório, tornando o setor upstream da Nigéria muito mais atrativo para investidores estrangeiros.

Aqui é onde o próximo movimento da Chevron fica interessante: a empresa comprometeu-se a adquirir uma participação de 40% em duas licenças de exploração offshore (PPL 2000 e PPL 2001) da TotalEnergies. Esta aquisição aumenta diretamente o poder de exploração da Chevron e abre novas perspetivas de desenvolvimento em zonas promissoras de águas profundas.

Olhando para a ronda de licenciamento de petróleo de 2025 na Nigéria, a Chevron já sinalizou a sua intenção de participar ativamente. O governo planeia leiloar 50 campos através de uma plataforma totalmente digital, e a Chevron vê isto como uma oportunidade de ouro para fortalecer a sua posição offshore e expandir o seu portefólio de exploração global.

O investimento da empresa em infraestrutura conta toda a história: uma plataforma de perfuração está prevista chegar até ao final de 2026 para avaliar recursos recentemente descobertos perto do centro de Agbami. Este movimento visa diretamente a extensão da vida útil dos ativos existentes e a libertação de reservas adicionais de zonas comprovadas.

A mudança mais ampla na energia africana

A Chevron não está sozinha ao reconhecer o potencial da Nigéria. Outros grandes players do setor energético estão a reformular os seus portefólios enquanto a Nigéria enfrenta roubo de produção e derrames ambientais, ao mesmo tempo que aumenta agressivamente a produção.

A Shell tem sido particularmente ativa. A empresa adquiriu uma participação de 12,5% no campo Bonga da Nigéria em maio de 2025, elevando a sua participação total para 55%. O momentum continuou quando a Shell adquiriu uma participação adicional de 10%, elevando a sua propriedade para 65% e consolidando o seu compromisso com o desenvolvimento em águas profundas na área do Contrato de Partilha de Produção OML 118.

A TotalEnergies também tem sido agressiva. Em novembro de 2025, a supermajor francesa fechou acordos com a Conoil para adquirir uma participação adicional de 50% no bloco de exploração OPL 257, elevando a sua propriedade para 90%. A empresa relatou uma produção de 209.000 barris de óleo equivalente por dia na Nigéria em 2024 e manifestou interesse forte em participar na ronda de licenciamento de 2025.

O que isto significa para o futuro energético da Nigéria

A convergência da expansão estratégica da Chevron, da consolidação da Shell em águas profundas e do impulso de exploração da TotalEnergies reflete uma mudança fundamental nos padrões globais de investimento em energia. Com quadros regulatórios mais claros e uma apetência comprovada por parte de grandes empresas petrolíferas internacionais, a Nigéria está posicionada para se tornar um motor de crescimento crítico para os portefólios destas empresas.

A estratégia da Chevron na Nigéria — combinando a sua experiência operacional existente, a aquisição de novos direitos de exploração e o compromisso com futuras rondas de licenciamento — demonstra que o setor petrolífero do país continua a ser fundamental para o fornecimento mundial de energia. A chegada de nova capacidade de perfuração e a exploração sistemática de recursos identificados perto de centros estabelecidos como Agbami indicam que a produção da Nigéria pode sustentar um crescimento significativo durante anos.

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