A BHP resolve ação de acionista majoritário relacionada com o desastre da barragem de Samarco, no Brasil

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Um marco legal importante chegou para a BHP Group, pois o Tribunal Federal da Austrália aprovou o acordo do conglomerado de mineração em uma ação coletiva de acionistas prolongada, centrada na falha catastrófica da barragem no Brasil. A aprovação marca a resolução de um processo que se estendeu por anos, envolvendo investidores que detinham ações da BHP durante um período crítico — de agosto de 2012 a novembro de 2015 — antes do colapso da Barragem do Fundão.

O Colapso da Barragem e Seus Desdobramentos

A Barragem do Fundão, gerida pela joint venture Samarco entre a BHP Brasil (uma subsidiária da BHP) e a Vale S.A., rompeu-se em 2015, desencadeando um dos desastres ambientais mais graves do setor. Os acionistas iniciaram ações legais em 2018, argumentando que a gestão de riscos operacionais da empresa justificava uma compensação. A ação coletiva representa uma faceta das consequências mais amplas desse incidente.

Termos do Acordo e Implicações Financeiras

A BHP comprometeu-se a pagar A$110 milhões para resolver a disputa dos acionistas, um valor que inclui juros acumulados e despesas legais associadas. Notavelmente, a empresa não admitiu qualquer culpa como parte do acordo. Analistas financeiros observam que a BHP espera recuperar uma parte substancial deste valor através de suas apólices de seguro, potencialmente minimizando a exposição líquida.

Reconhecimento Financeiro Mais Amplo no Brasil

O acordo com os acionistas está ao lado de uma obrigação financeira muito maior. Anteriormente, a BHP e a Vale chegaram a um acordo histórico com as autoridades brasileiras em outubro, comprometendo aproximadamente $31,7 bilhões para reparar os danos decorrentes da catástrofe de 2015. Essa resolução abrangente reflete a escala das consequências ambientais e financeiras do desastre.

Reação do Mercado e Movimento das Ações

O sentimento dos investidores permaneceu positivo apesar do anúncio do acordo. As ações da BHP, listadas em Londres, subiram 1,65 por cento, para 2.221,00 pence, enquanto seus recibos de depósito americanos aumentaram 0,7 por cento nas negociações pré-mercado, a $59,36. As ações listadas na Austrália encerraram a sessão de sexta-feira em A$44,84, com alta de 0,76 por cento. A resposta positiva moderada sugere que os mercados veem a resolução da ação coletiva como um passo em direção à clareza e ao encerramento para a empresa de mineração.

A resolução por meio do mecanismo de ação coletiva da Austrália reforça o quadro legal do país para responsabilizar grandes corporações perante os acionistas quando ocorrem falhas operacionais significativas.

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