As seguradoras de HK podem investir em criptomoedas e moedas estáveis, mas devem garantir totalmente cada dólar para proteger os suportes.
Empresas importantes como a AIA podem explorar tesourarias digitais e projetos de infraestrutura sob novas regras.
Hong Kong lidera a Ásia no acesso institucional a cripto, ao contrário de Singapura, Coreia do Sul e Japão.
Hong Kong está a mover-se para se posicionar como o principal centro da Ásia para o investimento institucional em criptomoedas. A Autoridade de Seguros de Hong Kong (HKIA) propôs recentemente permitir que os seguradores invistam em ativos digitais, incluindo criptomoedas, moedas estáveis e projetos de infraestrutura aprovados.
De acordo com a Bloomberg, a ideia exige que as seguradoras paguem uma taxa de risco de 100%, o que exigiria que corressem cada dólar investido em criptomoeda com uma reserva igual. Ao permitir que as empresas investiguem alternativas digitais com maior rendimento, esta precaução procura preservar o dinheiro dos suportes. Atualmente, existem 158 seguradoras autorizadas na cidade, e o total de prêmios brutos atingiu 81,69 mil milhões de dólares em 2024, demonstrando o tamanho do impacto potencial no mercado.
Além das criptomoedas, os investimentos em moeda estável atrairiam encargos de risco ligados à sua vinculação fiat. A política faz parte de um esforço mais amplo para fortalecer o setor financeiro de Hong Kong e estabelecer a cidade como um nó central para ativos digitais asiáticos.
A estratégia “Fintech 2030” da HKMA delineia mais de 40 iniciativas, incluindo tokenização, implementação de IA e infraestrutura de dados resiliente. Além disso, a Comissão de Valores Mobiliários e Futuros está a considerar a flexibilização das restrições ao comércio de cripto para plataformas de negociação de ativos virtuais licenciadas. Isso permitiria que plataformas locais integrassem livros de ordens globais, melhorando efetivamente a liquidez enquanto alinha as regulações de cripto com as finanças tradicionais.
Acesso Institucional e Vantagem Competitiva
Sob o novo regime, grandes seguradoras como a AIA, a sétima maior a nível global, podem participar em investimentos em criptomoedas e infraestruturas. Isso inclui a criação de tesourarias digitais ou a manutenção de participações em projetos apoiados pelo governo. Além disso, empresas com capital suficiente podem diversificar para classes de ativos mais amplas além dos limites atuais de infraestruturas.
A abordagem proativa de Hong Kong contrasta fortemente com os pares regionais. Cingapura limita o acesso às criptomoedas para investidores de retalho e proíbe compras com cartão de crédito. A Coreia do Sul levanta gradualmente as proibições institucionais, mas ainda restringe bancos e seguradoras.
O Japão exclui as criptomoedas dos ativos de seguro elegíveis, embora uma reclassificação em 2026 possa abrir portas. Consequentemente, Hong Kong surge como o principal Gateway para investimentos digitais institucionais na Ásia.
Os participantes do mercado acompanharão de perto os resultados das consultas, particularmente sobre os níveis de carga de risco e a elegibilidade dos ativos. O lobby inicial sugere que as empresas desejam uma cobertura de infraestrutura mais ampla, potencialmente moldando estruturas futuras.
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Hong Kong Abre Investimentos em Seguros para Criptomoeda
Hong Kong está a mover-se para se posicionar como o principal centro da Ásia para o investimento institucional em criptomoedas. A Autoridade de Seguros de Hong Kong (HKIA) propôs recentemente permitir que os seguradores invistam em ativos digitais, incluindo criptomoedas, moedas estáveis e projetos de infraestrutura aprovados.
De acordo com a Bloomberg, a ideia exige que as seguradoras paguem uma taxa de risco de 100%, o que exigiria que corressem cada dólar investido em criptomoeda com uma reserva igual. Ao permitir que as empresas investiguem alternativas digitais com maior rendimento, esta precaução procura preservar o dinheiro dos suportes. Atualmente, existem 158 seguradoras autorizadas na cidade, e o total de prêmios brutos atingiu 81,69 mil milhões de dólares em 2024, demonstrando o tamanho do impacto potencial no mercado.
Além das criptomoedas, os investimentos em moeda estável atrairiam encargos de risco ligados à sua vinculação fiat. A política faz parte de um esforço mais amplo para fortalecer o setor financeiro de Hong Kong e estabelecer a cidade como um nó central para ativos digitais asiáticos.
A estratégia “Fintech 2030” da HKMA delineia mais de 40 iniciativas, incluindo tokenização, implementação de IA e infraestrutura de dados resiliente. Além disso, a Comissão de Valores Mobiliários e Futuros está a considerar a flexibilização das restrições ao comércio de cripto para plataformas de negociação de ativos virtuais licenciadas. Isso permitiria que plataformas locais integrassem livros de ordens globais, melhorando efetivamente a liquidez enquanto alinha as regulações de cripto com as finanças tradicionais.
Acesso Institucional e Vantagem Competitiva
Sob o novo regime, grandes seguradoras como a AIA, a sétima maior a nível global, podem participar em investimentos em criptomoedas e infraestruturas. Isso inclui a criação de tesourarias digitais ou a manutenção de participações em projetos apoiados pelo governo. Além disso, empresas com capital suficiente podem diversificar para classes de ativos mais amplas além dos limites atuais de infraestruturas.
A abordagem proativa de Hong Kong contrasta fortemente com os pares regionais. Cingapura limita o acesso às criptomoedas para investidores de retalho e proíbe compras com cartão de crédito. A Coreia do Sul levanta gradualmente as proibições institucionais, mas ainda restringe bancos e seguradoras.
O Japão exclui as criptomoedas dos ativos de seguro elegíveis, embora uma reclassificação em 2026 possa abrir portas. Consequentemente, Hong Kong surge como o principal Gateway para investimentos digitais institucionais na Ásia.
Os participantes do mercado acompanharão de perto os resultados das consultas, particularmente sobre os níveis de carga de risco e a elegibilidade dos ativos. O lobby inicial sugere que as empresas desejam uma cobertura de infraestrutura mais ampla, potencialmente moldando estruturas futuras.